Foto ilustrativa retirada da Internet |
Fotos
nuas de lajenses rodam na internet
Apesar
de termos alertado sobre o perigo de armazenar fotos intimas no celular, CD,
Pen Drive muitas pessoas não estão levando a serio.
O
problema que a pessoa faz uma foto e apaga, mas ela continua ainda arquivada em
um aplicativo que pode ser recuperado por uma pessoa que tenha noção de
internet.
Boatos
dão conta que fotos nuas de uma adolescente , circulam na cidade,
principalmente no whatsapp, não tivemos acessos às fotos e nem ao nome, e se
tivesse não poderíamos divulgar porque é crime inclusive o compartilhamento.
De
acordo com a Lei de imprensa reservamos o direito de também não revelar a fonte,
temos o intuito de informar para que estes constrangimentos sejam evitados.
Esta
matéria é republicada com caráter educativo, para orientar sobre os perigos dessas armazenagens e quem compartilha ou divulga comete crime
Veja como não ser a próxima vítima desse
crime
(Matéria publicada em dezembro de 2013)
POR ERIK OAKES | eoakes@redegazeta.com.br
Quem divulga ou compartilha também
comete crime
Que a verdade seja dita: após a
propagação da tecnologia, dominada pela velocidade da internet a facilidade no
compartilhamento de dados como fotos e vídeos, manter a intimidade é uma missão
cada vez mais difícil. E nesse jogo de revela e esconde, momentos íntimos entre
casais invadem o universo virtual e expõe a vida de pessoas que muitas vezes
registraram momentos “calientes” por motivos diversos.
Um dos casos mais
mais polêmicos é o da estudante Carol Portaluppi, de 19 anos,
filha do ex-jogador de futebol Renato Gaúcho. A modelo e estudante de
Comunicação Social teve o celular furtado e as fotos dela nua foram parar em
sites e redes sociais.
Segundo a assessoria de imprensa da
moça, um advogado foi contratado pela família e está tomando as “medidas
cabíveis”. “Uma vez identificado o responsável, Portaluppi pretende processar
no nível criminal e no cível, por danos morais”, dizia nota da assessoria.
Ocorrência
Mas quais seriam as primeiras medidas
a se tomar nesses casos? “A pessoa deve fazer o registro de ocorrência pois a
exposição teve o objetivo de difamar a pessoa. Ela deve prestar todas as
informações sobre a perda do telefone. Depois, ela tem que salvar o endereço
eletrônico do site (URL) que vinculou esse conteúdo na internet, fazer
printscreen (cópia da tela) de tudo e trazer para a autoridade policial fazer a
investigação e achar o autor da conduta ilícita”, esclarece o delegado Leandro
Piquet, da Delegacia de Repressão aos Crimes Eletrôncos (DRCE).
Segundo Piquet, em casos como este, o
dano é irreparável. “Como o meio virtual permite a fácil disseminação do
ilícito, a reparação é muito difícil. Por isso, as pessoas devem ter cuidado na
hora de produzir e armazenar esse tipo de conteúdo que pode causar danos à sua
honra e privacidade”.
O delegado conta que crimes desse
tipo chega quase diariamente em suas mãos. “No primeiro semestre, foram 149
registros de ocorrência de difamação, 46 de calúnia e 102 de injúria”, conta
Piquet, esclarecendo que esses crimes envolvem além da divulgação de imagens,
comentários e criação de páginas ofensivas nas redes sociais, ou extorsão para
que esse material não seja divulgado.
O que mais preocupa é que o número de
crimes registrados até agosto de 2013 já ultrapassou todo o ano de 2012. “Foram
811 registros no ano passado, contra 1.100 até agosto”.
Como
evitar
A melhor maneira de evitar esta dor
de cabeça é a prevenção. Se existe mesmo a necessidade de se tirar esse tipo de
foto, tenha cuidado na hora do armazenamento. “Tem que ser feito em algum
computador ou telefone que garanta a integridade desse conteúdo. Inviabilize o
acesso não autorizado colocando senhas ou colocando as fotos em local de
difícil acesso, como pastas criptografadas”, detalha Leandro.
“Caso seu aparelho tenha sido
furtado, a primeira medida é tentar ter acesso a esses arquivos, excluir ou
transferi-los desse celular perdido para um outro lugar (seja na nuvem ou numa
memória móvel). Existem ainda celulars com acesso remoto que permitem a
exclusão de todos os aplicativos e arquivos do aparelho em caso de roubo”,
completa.
Quem
também já se deu mal...
Carolina Dieckmann
A atriz protagonizou o caso mais
famoso no país, quando suas fotos nua foram roubadas de seu computador. Por
isso, a lei sobre crimes virtuais ganhou seu nome.
Anitta
A funkeira teve o celular furtado por
um fã. Poucos meses depois, fotos suas nuas foram parar na web.
Caio Castro
Uma suposta foto do ator nu em frente
ao espelho ganhou as redes sociais. Caio nega que seja ele: ”É montagem”.
Diego Pombo
O juiz e ex-A Fazenda teve um vídeo
em que se masturbava na webcam divulgado na rede. “De fato, sou eu! Fui vítima
de um crime. Isso aconteceu há mais de um ano em um momento com uma
ex-namorada”, explicou na época.
Sérgio Hondjakoff
Outro que teve um vídeo íntimo
divulgado na web foi o “Cabeção”, de Malhação”. Nas imagens, o ator aparece até
com um vibrador. “Fiquei muito mal”, declarou.
Ex-BBBs Jonas e
Yuri
Logo que entraram no BBB12, eles
tiveram vídeos em que se masturbavam em frente à webcam divulgados na rede.
Ambos assumiram a autoria, mas não entraram com processos.
Paris Hilton
A patricinha teve o vídeo íntimo
gravado em 2001 pelo empresário Rick Salomon divulgado por ele. Paris processou
o ex-ficante e levou US$ 400 mil.
Pamela Anderson
O vídeo íntimo de sua lua de mel com
o baterista Tommy Lee, da banda Mötley Crüe, foi roubado de sua casa e
disponibilizadas por uma distribuidora de filmes.
Carlos Machado
Mais um com um suposto vídeo se
masturbando divulgado na internet. Ele registrou boletim de ocorrência na
Delegacia de Repressão a Crimes de Internet, alegando que o vídeo era uma
montagem.
Kim Kardashian
A socialite viu, em 2007, um vídeo de sexo com o então namorado, o
cantor Ray J, vazar na web. O vídeo, feito em 2003, foi distribuído por uma
empresa que comprou os direitos por US$ 1 milhão. Eles entraram em acordo e Kim
recebeu US$ 5 milhões
Nenhum comentário:
Postar um comentário