Manchete da capa do jornal O Dia; abaixo reprodução de O Dia online |
O resultado da segunda rodada do GERP se aproximou do resultado real, mas com distorção dentro da margem de erro. É importante ressaltar que a pesquisa ouviu apenas 870 pessoas, ao contrário das duas mil, que trazem mais precisão. Por isso mesmo a margem de erro é um pouco maior, 3,39 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Pelos números do GERP eu subi 7 pontos percentuais em um mês. Tenho 20% e Crivella, 23%. Dentro da margem de erro eu posso estar com 23,39% e Crivella com 19,61%. Esses números são muito próximos do que foi constatado em recente pesquisa que contratei para consumo interno, que me deu 24% contra 18% de Crivella.
Um dado que salta aos olhos nessa pesquisa é que Pezão conseguiu a façanha de cair de 6% para 5%. Mesmo com a margem de erro, Pezão continua empacado lá embaixo. E Lindbergh também empacou.
Com relação à rejeição (vide gráfico abaixo), os números do GERP são muito parecidos com aqueles que eu disponho. No GERP eu apareço com 19%. No nosso levantamento eu tenho 17%. Vejam os números, que em seguida vou comentar.
Reprodução de O Dia online |
Já mostrei há algum tempo aqui no nosso blog, que essa história de que eu tenho uma rejeição altíssima muito alta, não passa de invenção de alguns colunistas políticos a serviço do Palácio Guanabara. E de tanto repetirem acabou que muitas pessoas passaram a acreditar. Mas vou aproveitar para retornar a esse tema.
No final do ano passado quando eu despontei liderando as pesquisas eleitorais, esses mesmos colunistas voltaram a bater nessa tecla. Diziam: “Garotinho está liderando, mas o seu índice de rejeição é muito alto, não tem margem para crescer”. Teve um jornalista que chegou a dizer que minha rejeição estava na faixa de 40%. Puro delírio!
Aliás, se formos analisar os dados com imparcialidade, em matéria de rejeição dramática é a situação de Pezão. Notem que entre os principais candidatos é o que é menos conhecido, principalmente entre os eleitores das classes D e E. Quando na campanha associarem Pezão a Cabral podem apostar que a rejeição do atual governador vai subir ainda mais. Por isso digo que a candidatura de Cabral ao Senado – caso se confirme – é mais uma pedra no caminho de Pezão.
Hoje a minha rejeição é menor que a de Cabral em 2006, quando se elegeu, e muito menor que a de Lula quando se reelegeu no mesmo ano, era de 31% no mês de maio (vide reproduções abaixo). E para efeito de informação, Lula em 2002, quando se elegeu, tinha 40% de rejeição em maio daquele ano.
Para vocês terem uma idéia, em maio de 2006, no auge do massacre das Organizações Globo e da Veja contra mim, para impedirem minha candidatura a presidente, que foi barrada no tapetão pelo PMDB, depois de vencer as prévias no partido, eu tinha 33% de rejeição e Lula, 31%. Ressalve-se que esses 33% dizem respeito a uma pesquisa nacional, não apenas no Estado do Rio, onde a minha rejeição era naturalmente menor. Naquela época Rosinha era governadora e vários veículos de comunicação do Rio abriam espaço para eu me defender, logo a população do Rio tinha informações que não chegavam aos eleitores de outros estados, que só viam notícias negativas a meu respeito no Jornal Nacional e na capa da Veja.
Como podem ver a minha “alta rejeição” não passa de um mito alimentado pelos meus adversários, e reverberado por parte da mídia. Portanto o meu índice de rejeição não é nenhum empecilho para a eleição. Essa é a verdade, o resto é conversa fiada.
Reproduções da Folha de S.Paulo (2006) |
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