sábado, 31 de maio de 2014

A leitura da nova pesquisa para o governo do Rio

Manchete da capa do jornal O Dia; abaixo reprodução de O Dia online
Manchete da capa do jornal O Dia; abaixo reprodução de O Dia online


O resultado da segunda rodada do GERP se aproximou do resultado real, mas com distorção dentro da margem de erro. É importante ressaltar que a pesquisa ouviu apenas 870 pessoas, ao contrário das duas mil, que trazem mais precisão. Por isso mesmo a margem de erro é um pouco maior, 3,39 pontos percentuais para cima ou para baixo. 

Pelos números do GERP eu subi 7 pontos percentuais em um mês. Tenho 20% e Crivella, 23%. Dentro da margem de erro eu posso estar com 23,39% e Crivella com 19,61%. Esses números são muito próximos do que foi constatado em recente pesquisa que contratei para consumo interno, que me deu 24% contra 18% de Crivella. 

Um dado que salta aos olhos nessa pesquisa é que Pezão conseguiu a façanha de cair de 6% para 5%. Mesmo com a margem de erro, Pezão continua empacado lá embaixo. E Lindbergh também empacou. 

Com relação à rejeição (vide gráfico abaixo), os números do GERP são muito parecidos com aqueles que eu disponho. No GERP eu apareço com 19%. No nosso levantamento eu tenho 17%. Vejam os números, que em seguida vou comentar. 

Reprodução de O Dia online
Reprodução de O Dia online


Já mostrei há algum tempo aqui no nosso blog, que essa história de que eu tenho uma rejeição altíssima muito alta, não passa de invenção de alguns colunistas políticos a serviço do Palácio Guanabara. E de tanto repetirem acabou que muitas pessoas passaram a acreditar. Mas vou aproveitar para retornar a esse tema. 

No final do ano passado quando eu despontei liderando as pesquisas eleitorais, esses mesmos colunistas voltaram a bater nessa tecla. Diziam: “Garotinho está liderando, mas o seu índice de rejeição é muito alto, não tem margem para crescer”. Teve um jornalista que chegou a dizer que minha rejeição estava na faixa de 40%. Puro delírio! 

Aliás, se formos analisar os dados com imparcialidade, em matéria de rejeição dramática é a situação de Pezão. Notem que entre os principais candidatos é o que é menos conhecido, principalmente entre os eleitores das classes D e E. Quando na campanha associarem Pezão a Cabral podem apostar que a rejeição do atual governador vai subir ainda mais. Por isso digo que a candidatura de Cabral ao Senado – caso se confirme – é mais uma pedra no caminho de Pezão. 

Hoje a minha rejeição é menor que a de Cabral em 2006, quando se elegeu, e muito menor que a de Lula quando se reelegeu no mesmo ano, era de 31% no mês de maio (vide reproduções abaixo). E para efeito de informação, Lula em 2002, quando se elegeu, tinha 40% de rejeição em maio daquele ano. 

Para vocês terem uma idéia, em maio de 2006, no auge do massacre das Organizações Globo e da Veja contra mim, para impedirem minha candidatura a presidente, que foi barrada no tapetão pelo PMDB, depois de vencer as prévias no partido, eu tinha 33% de rejeição e Lula, 31%. Ressalve-se que esses 33% dizem respeito a uma pesquisa nacional, não apenas no Estado do Rio, onde a minha rejeição era naturalmente menor. Naquela época Rosinha era governadora e vários veículos de comunicação do Rio abriam espaço para eu me defender, logo a população do Rio tinha informações que não chegavam aos eleitores de outros estados, que só viam notícias negativas a meu respeito no Jornal Nacional e na capa da Veja. 

Como podem ver a minha “alta rejeição” não passa de um mito alimentado pelos meus adversários, e reverberado por parte da mídia. Portanto o meu índice de rejeição não é nenhum empecilho para a eleição. Essa é a verdade, o resto é conversa fiada. 

Reproduções da Folha de S.Paulo (2006)
Reproduções da Folha de S.Paulo (2006)

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