terça-feira, 15 de outubro de 2013

Prefeito Dr. Rivelino Bueno fala sobre o Plano de Cargos e Salarios (PCS)

Foto: Arquivo do Blog
Comunicado ao servidor público e à população lajense.

Após o encaminhamento do plano de cargos e salários ao legislativo muitas opiniões tem sido emitidas, via de regra negativas, uma delas disse que o plano é um absurdo, não concordo com este ponto de vista, mas analisando o fato em toda a sua abrangência também sou obrigado a concordar. O plano é um absurdo. Só que nós temos que entender que na vida, MUITAS DAS VEZES VÁRIOS ABSURDOS GERAM OUTROS ABSURDOS.
Como gestor gostaria de ter encaminhado um plano que pudesse corrigir todas as injustiças destas últimas duas décadas. No plano da ficção e da conjectura isto poderia ser possível, mas não na dura realidade da vida. Teremos que caminhar por terrenos espinhosos e íngremes por alguns anos até restaurarmos as mazelas praticadas em administrações passadas.
Assim, deve-se entender que o plano é um absurdo menor, que simboliza o início da reconstrução da dignidade do servidor municipal, frente aos verdadeiros absurdos que foram praticados nos últimos 20 anos na administração local. Quais foram estes absurdos:
1. Sem reajustes nos últimos 20 anos, todos os servidores tem como vencimento o valor de 01 salário mínimo (Este sim um verdadeiro absurdo, do dentista ao gari, do economista ao servente ou cabuqueiro, todos tem como piso salarial míseros 01 salário mínimo); 
2. Incharam os quadros municipais, de forma que hoje cerca de 10% da população são servidores. Em outros municípios este número não passa de 5%;
3. Sepultaram o crescimento econômico (a arrecadação é ínfima);
4. Os aposentados continuam na folha até 2017 (outra herança da incompetência administrativa).
Estes e outros fatores retiram a margem financeira para gastos com pessoal, que de acordo com a lei de responsabilidade fiscal (LRF) é de 51,3%. Ano passado este índice fechou em 46,89%.
Em nossa gestão já temos algumas conquistas como a implantação inédita do piso nacional aos nossos mais de 150 professores, a regularização dos adicionais, a concessão de mais 50 licenças prêmios etc.
Assim, deve-se ter em mente algumas conclusões importantes sobre o assunto:
A – O problema não é falta de dinheiro, mas sim falta de margem de acordo com a LRF;
B – Dentro dessa realidade caótica O PLANO É POSITIVO para que o descaso de anos comece a ser sanado;
C – A NÃO IMPLANTAÇÃO do plano representará uma grande PERDA para o servidor;
D – A restauração completa da dignidade do servidor dependerá de uma gestão séria, competente e honesta nos próximos 5 anos;
E – O plano não está sendo lançado em fim de mandato por quem foi derrotado nas urnas, mas pelo governo, legitimamente eleito, e que irá lidar com o servidor de forma leal e franca no intuito de corrigir as distorções históricas. O plano é o PRIMEIRO PASSO.
Por fim, alerto que não se deixem enganar por opiniões de pessoas que sempre fizeram parte do cenário político local e que NADA FIZERAM de concreto para minimizarem o sofrimento dos servidores públicos municipais.

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