terça-feira, 29 de outubro de 2013

Menina de 12 anos vítima de estupro recebe alta do hospital. Suspeito de 28 anos será levado hoje para Casa de Custódia de Campos


Ela foi transferida do HFM para o HPC de onde recebeu alta (Foto: Silvana Rust)
A menina de 12 anos, vítima de estupro, em Campos, recebeu alta do Hospital Plantadores de Cana (HPC), na tarde de segunda-feira (28 de outubro). Segundo a família, I.A.L. não apresentou problemas de saúde sérios após o crime, mas psicológicos, motivo pelo qual foi socorrida para o Hospital Ferreira Machado (HFM) após o ato e transferida para o HPC. “Ela já sofre de problemas comportamentais e psicológicos e agora ficou mais abalada ainda”, contou uma prima da vítima que não quis se identificar.

No HPC ela foi consultada por um especialista em ginecologia. O suspeito do crime, Jhones da Silva Pedra, 28, foi preso em flagrante após o crime e será levado para Casa de Custódia Dalton de Castro, em Guarus, ainda nesta terça (29).

Segundo a família da vítima, I.A.L. estava na igreja com a família. “Como de costume, a mãe foi embora deixando ela e a irmã mais velha conversando com amigos no pátio da igreja. Uma colega de I., que já conhecia Jhones e tinha ficado com ele, mandou uma mensagem se passando por I. e marcando um encontro em frente a igreja”, contou a prima da vítima, afirmando que I. nunca namorou ninguém.

Ainda segundo a família, Jhones chegou de moto e obrigou I. a subir no veículo. “Ela é muito inocente e, debaixo de ameaça subiu na moto”, contou a prima.

A vítima foi levada para a casa do suspeito. Segundo a Polícia, na casa, outros dois homens seguravam a menina enquanto Jhones a estuprava. A menina contou na delegacia que não foi abusada pelos outros homens. I. passou por exame de conjunção carnal e o estupro foi confirmado. Vestígios de esperma, supostamente de Jhones foram colhidos em exame. A Polícia Civil informou que, como o suspeito já estava preso em flagrante e foi reconhecido pela vítima, não houve necessidade de fazer exame de DNA para comprovar que o sêmen era do suspeito.

Jhones nega o crime. 
“Se o suspeito quiser se defender das acusações, ele poderá solicitar o exame comprobatório, mas a polícia, em hipótese alguma pode comprovar cientificamente a origem do material sem o consentimento do suspeito. Isso é ilegal, embora o exame seja simples e pode ser feito com apenas um fio de cabelo. Ninguém é obrigado a produzir provas contra si. Se no decorrer do processo a justiça ache indispensável a realização do exame, ela mesma providenciará ”, explicou um policial civil que preferiu não se identificar.

O teste de DNA é utilizado na determinação de paternidade e na resolução de crimes. As sequencias de ácido desoxirribonucleico (DNA, na sigla em inglês) são únicas em cada pessoa – com exceção dos gêmeos univitelinos, que trazem a mesma carga. Um teste de DNA pode ser obtido por intermédio dos pelos, sangue, esperma ou pedaços de pele de uma pessoa.

Também conhecido como impressão digital genética, o exame de DNA tem um grau de confiabilidade muito alto. Por exemplo, se houvesse um milhão de pessoas suspeitas de cometer um crime em cuja vítima foi deixado algum material genético, um simples exame apontaria o autor, inocentando todos os demais. 

radioitaperuna
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