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Secretário de Segurança, Beltrame (Foto Internet) |
O
presidente do PMDB no Rio de Janeiro, Jorge Picciani, afirmou que o secretário
de Segurança,
José Mariano Beltrame, aceitou a vaga de candidato a vice-governador para as
eleições no ano que vem.
O
nome de Beltrame é considerado importante por peemedebistas para alavancar o
vice-governador Luiz Fernando Pezão, escolhido para liderar a chapa na disputa
em 2014.
O
secretário, no entanto, segue negando a intenção de participar da chapa. No
governo desde 2007, ele mantém seu título de eleitor registrado em Santa Maria
(RS) e não é filiado a partidos políticos. Para candidatar-se, precisa
transferir o domicílio eleitoral até outubro.
Em
nota, o secretário disse que "não é primeira vez que esse assunto vem à
tona. Entretanto, como das outras vezes em que fui indagado, gostaria de
ressaltar que a minha posição é a mesma: não há convite aceito. [...] Falar de
eleição nesse momento é desperdiçar uma energia que a pasta da Segurança não
pode se permitir".
"O
governador Sérgio Cabral me disse que já está tudo certo. Falta apenas a
filiação. Ele Beltrame teve liberdade total dentro da secretaria e vinha se
convencendo", disse Picciani ao jornal "O Globo".
Nesta
terça-feira (23), o governador disse, por sua assessoria, que "não comenta
o processo eleitoral de forma antecipada".
Beltrame
é apontado como nome necessário para vincular ao nome de Pezão a política de
segurança e as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), consideradas no PMDB
trunfos do governo Cabral.
O
vice-governador tem sua imagem mais ligada às obras no Estado e ainda é pouco
conhecido.
Para
convencer Beltrame, peemedebistas já ofereceram a ele controle sobre os
investimentos sociais em favelas ocupadas num eventual mandato após 2014. O
secretário tem se queixado em relação à demora da entrada de programas
assistenciais nas favelas com UPPs.
O
secretário é visto também como uma forma de se opor à candidatura do senador
Lindbergh Farias (PT) e do deputado Anthony Garotinho (PR). Integrando a chapa,
Beltrame seria apresentado como garantia de continuidade da política de
segurança.
O
PMDB do Rio tenta ainda impedir a candidatura do petista ameaçando não apoiar a
presidente Dilma Rousseff. Lindbergh, porém, afirma ter o apoio do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já declarou que não pedirá ao
senador para sair da disputa, como fez em 2010.
FONTE:
O GLOBO e FOLHA DE SÃO PAULO
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