quinta-feira, 18 de abril de 2013

Fórum lança manual de Boas Práticas no Planejamento da Gestão dos Resíduos Sólidos da Abrelpe

Paulo Melo - Presidente da Alerj e do Fórum

RIO DE JANEIRO/RJ - Prefeitos e gestores municipais do estado do Rio de Janeiro vão dispor a partir do dia 26 de abril, mais uma ferramenta para a preparação dos planos municipais de gestão de resíduos sólidos, uma das exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O Manual de Boas práticas no Planejamento para a Gestão dos Resíduos Sólidos elaborado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) em conjunto com a International Solid Waste Association (ISWA), será lançado no Rio de Janeiro no Plenário da ALERJ, às 9h30. Na ocasião, o Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro realizará um painel sobre a gestão de resíduos sólidos no estado. “O Rio está vivendo um momento muito interessante em termos de desenvolvimento e temos que aproveitar esta oportunidade para solucionar problemas crônicos e comuns.
Este manual tem um conteúdo bem interessante e vai colaborar de forma prática com os gestores nas cidades”, afirma o presidente da ALERJ e do Fórum, deputado Paulo Melo.Em paralelo, os presentes ao evento poderão conhecer produtos reciclados por empresas sediadas no estado do Rio de Janeiro, que estarão expostos no Saguão Getúlio Vargas. São móveis de madeira plástica, garrafas de pet reciclado (tecnologia bottle to bottle), telhas de garrafas pet, e óleo de cozinha que é transformado em biodiesel, dentre outros. Participarão da exposição integrantes da rede Recicla Rio, que tem como função incluir socialmente os catadores, transformando-os em recicladores.
Para Carlos Silva Filho, diretor executivo da Abrelpe, o erro mais comum no planejamento da gestão dos resíduos sólidos é considerar esse gerenciamento de maneira linear, apenas como uma questão técnica, relacionada a obras públicas, infraestrutura e financiamento. “A publicação traz orientações para a implementação de soluções integradas, realistas e factíveis. Existe uma necessidade de uma visão multidimensional, que trate de todos os aspectos da gestão dos resíduos, considerando questões técnicas, sociais, econômicas e políticas e nada melhor do que aprender com quem já fez e pode nos ensinar o melhor caminho a seguir”, analisa.

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