Lucas Perdomo de boné na foto acima, é Jogador do Boa Vista e foi capturado em um restaurante no Centro do Rio quando se preparava para dar uma entrevista Coletiva.
Suspeito de participar do estupro coletivo de uma jovem de 16 anos e de postar o vídeo dela na internet, Raí de Souza se apresentou à polícia nesta segunda-feira. O jovem é um dos seis procurados sob a acusação de participar do crime e foi à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (Dcav). Ele seguiu para a Cidade da Polícia algemado.
Horas mais tarde, outro suspeito do crime foi preso num restaurante no Centro do Rio. O jogador do Boavista Lucas Perdomo Duarte Santos se preparava para dar uma entrevista coletiva quando foi capturado por policiais. Ele também já está na Cidade da Polícia.
Os outros suspeitos procurados são: Sérgio Luiz da Silva Junior; Marcelo Miranda da Cruz Correa; Raphael Assis Duarte Belo; e Michel Brasil da Silva.
Lucas e Raí já haviam prestado depoimento à polícia. O jogador negou que fosse namorado da vítima – ela afirmou que mantinha um relacionamento com ele. Já Raí admitiu ter divulgado o vídeo da jovem de 16 anos, mas negou que tenha ocorrido estupro. Ele chamou a atenção por sair sorridente da delegacia. Sérgio é chefe do tráfico na Praça Seca, onde fica o imóvel onde o crime teria ocorrido.
Antes de se apresentar à polícia, que faz diligências para localizá-lo e já o considera foragido, ele falou ao EXTRA, por telefone, que a “justiça de Deus será feita”. O suspeito, que chamou atenção ao chegar à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática sorrindo e acenando para a imprensa, na última sexta-feira, afirmou ainda que vai esperar a conclusão das investigações para se pronunciar:
Raí admitiu ter postado o vídeo da jovem na internet Foto: Marcelo Theobald / Extra
— Cheguei rindo porque sei que sou inocente, que o que estão dizendo não tem nada a ver. A justiça de Deus será feita e prefiro esperar até que tudo esteja resolvido para falar — disse.
Segunda-feira 15:16 – Delegada que assumiu o caso garante que o Estupro da Jovem de 16 anos está provado e o primeiro acusado já está preso
Raí de Souza chegou para depor na DRCI na última sexta-feira(27/05), rindo e acenando para a imprensa Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo / Lucas (de boné, à direita) é um dos acusados de estuprar jovem de 16 anos
O chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Veloso, diz que recebeu a informação de que o suspeito Raí de Souza acabou de ser preso.
Fonte:G1
Segunda-feira 13:20 – Em conversa pelo WhatsApp, delegado desqualifica vítima de estupro coletivo
“Alguns esclarecimentos sobre os fatos”, começa ele, para em seguida dizer que o “termo de declaração da adolescente foi filmado”. E vai além, afirmando: não houve estupro. Ele ainda comenta a entrevista da jovem ao “Fantástico”, na qual ela contou detalhes sobre como se sentiu após o estupro coletivo: “No ‘Fantástico’ era outra pessoa. Sabe que temos fortes indícios de que não existiu estupro”.
O delegado ainda faz referência ao estado das partes íntimas da jovem no vídeo.
O policial prossegue: “Ela teve relação consentida com uma pessoa e não usou drogas ou álcool nesse dia, conforme ela e as pessoas que estavam com ela declararam. O relato de abuso que ela fala no ‘Fantástico’, ela relata que foi há tempos atrás e inclusive que os autores não foram mortos pelo chefe do tráfico local (Da Russa) por pedido da adolescente. O único crime seria a divulgação do vídeo”.
Sobre o número de pessoas que, segundo a jovem, a estupraram, Thiers diz que ele é alusão a um funk: “Os 33 no vídeo foi alusão a um funk onde diz mais de 20 engravidou (sic), onde o autor do vídeo diz que engravidou mais de 30 em alusão ao funk para tirar onda de ‘comedor’”.
O delegado ainda diz que “tem o envolvimento claro da adolescente com pessoas ligadas ao tráfico, tendo a mãe inclusive declarado que a filha é a todo o momento aliciada e que bastaria saber atirar para trabalhar no tráfico”.
Ainda de acordo com Thiers, “a advogada, que acompanhou os termos junto com a mãe, pediu à adolescente que parasse de responder perguntas quando estava sendo questionada se conhece pessoas ligadas ao tráfico local, conforme declarado pela mãe e pela própria adolescente, alegando que essas respostas poderiam incriminá-la, mas a intenção era tentar ver se ela reconhecia algum dos alegados ’33’ que estariam no quarto”.
O delegado diz que “diversas pessoas, inclusive a própria adolescente, confirmaram que a mesma frequentava a comunidade da Barão (o morro na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, onde a jovem contou que crime ocorreu), inclusive com contato direto e íntimo com traficantes da área”.
E, no fim, Thiers insinua que a adolescente pode ter sido influenciada por Elisa Quadros, a Sininho – ativista acusada de envolvimento com uma série de protestos violentos ocorridos no Rio em 2014 -, já que Eloisa defende outros ativistas. “Por fim, tem que ser melhor investigado a participação de Eloisa Samy e Sininho influenciando a adolescente a apresentar da versão de estupro coletivo na polícia”.
Domingo 13:24 – Delegado não é mais o encarregado por investigação do estupro coletivo, diz advogada
A advogada Eloisa Samy Santiago que representa a menor de 16 anos, vítima de um estupro coletivo na Zona Oeste do Rio, disse que o delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), não irá mais investigar o caso de estupro.
— (A investigação) Continua com as duas delegacias, mas agora a DCAV (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima) apurando o estupro — afirmou a advogada.
Ou seja, agora, segundo Eloisa, houve um desmembramento do inquérito. Assim, a DRCI vai ficar encarregada apenas de investigar o vazamento das imagens do estupro coletivo nas redes sociais. Enquanto que o caso do estupro será apurado pela DCAV. A decisão foi tomada, de acordo com a advogada, pelo juiz do plantão judiciário, na madrugada deste domingo.
Eloísa comemorou a decisão em uma rede social: “Vitória das mulheres!!!!”, escreveu a advogada na publicação.
O pedido para troca de delegado foi feito por Eloisa neste sábado, sob a alegação de que Thiers estaria criminalizando a vítima. Segundo a advogada, a delegado teria perguntado à menina se ela “tinha por hábito fazer sexo em grupo”.
MP dá parecer favorável a três de quatro pedidos feitos pela advogada
O Ministério Público endossou o pedido feito pela advogada da menor de 16 anos para que o delegado Alessandro Thiers seja investigado pelo delito previsto no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que é “submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento”. Segundo o MP, a advogada alega que a vítima sofreu constrangimento durante o depoimento. O órgão endossou ainda outros dois pedidos: que a investigação sobre o estupro ficasse com a DCAV e a divulgação das imagens com a DRCI. Por último, o MP deu parecer favorável ao pedido para que os suspeitos do crime fiquem distantes da vítima.
O afastamento do delegado do caso não foi endossado pelo MP porque, segundo o órgão, não seria sua atribuição.
O EXTRA entrou em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mas ainda não teve uma confirmação sobre o afastamento do delegado.
Na manhã deste domingo, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que ainda não havia sido notificada sobre a decisão.
Criminalistas criticaram tratamento dado à vítima
Inoportuna, abominável e machista. Foi assim que a pergunta feita pelo delegado Alessandro Thiers à adolescente vítima de estupro coletivo foi tratada por advogados criminalistas ouvidos, ontem, pelo EXTRA. Segundo a advogada da vítima Eloisa Samy Santiago, o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) questionou se a jovem, de 16 anos, tinha por hábito fazer sexo em grupo. Para os criminalistas, essa postura tende a transferir a culpa para a vítima.
— Uma das principais queixas das vítimas de violência sexual é justamente essa falta de acolhimento por parte da polícia, que tende a tratar a pessoa agredida como uma suspeita — apontou Luciana Boiteux, professora de Direito Penal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Após encerrar o depoimento da vítima antes do fim, a advogada Eloisa pediu a saída de Alessandro do caso. Na sexta-feira, Thiers chegou a falar, em coletiva, que ainda estava “investigando se houve consentimento dela, se ela estava dopada e se realmente os fatos aconteceram”.
— Quando você tem o próprio delegado criminalizando a vítima, você entende por que tantas mulheres deixam de levar ao conhecimento das autoridades as denúncias sobre abuso sexual e violência — disse Eloisa.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que a investigação é conduzida de “forma técnica e imparcial”, mesmo argumento usado por Thiers ao jornal “O Globo”:
— A investigação é técnica. Tudo o que está sendo levantado tem coerência. Estamos buscando informações. Todos os fatos estão sendo investigados. O que ainda não foi passado até agora é porque ainda não há conclusão — disse Thiers.
O professor de Direito Penal da Universidade Cândido Mendes Rafael Faria, porém, aponta que o vídeo prova o estupro.
— Fazer sexo é saudável, e se é com uma pessoa ou grupal não compete a ninguém. O problema é ser feito sem consentimento. (Pelo vídeo) Ela não tinha capacidade de dizer sim ou não à prática sexual, seja por uma embriaguez, uma dopagem ou um remédio dado pelo grupo. Logo, ela foi estuprada e teve sua vulnerabilidade atingida.
Para Luciana Boiteux, a versão de que a vítima teria concordado com o sexo grupal anteriormente não se sustenta e nem inviabiliza a acusação de estupro.
— O fato de ela estar desacordada já configura estupro, independentemente de qualquer questão que tenha acontecido antes. Mas eu insisto que, para mim, isso é uma grande mentira contada em defesa dos acusados. E uma mentira típica de uma sociedade machista, prática comum nesses processos de crimes sexuais.
Presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a deputada estadual Martha Rocha (PDT) também criticou a indefinição de Thiers sobre o caso. Ela disse que as declarações sobre ainda não ser possível dizer se houve consentimento é uma das razões para mulheres deixarem de denunciar casos de abuso sexual e violência
.Fonte: Jornal Extra
Domingo 13:00 – Manifestação em Apoio a jovem vítima de estupro coletivo: Ato contra abuso sexual estende varal com roupas sujas de sangue no Rio
A orla da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, amanheceu neste sábado (28) com um ato contra abusos sexuais e em apoio a jovem, de 16 anos, que foi vítima de um estupro coletivo na Zona Oeste da cidade. A manifestação aconteceu em frente ao hotel Copacabana Palace e chamou a atenção de pessoas que passavam pelo local.
A intervenção expôs um varal com 33 peças de roupas sujas de “sangue”, que representavam os possíveis 33 suspeitos de terem praticado a violência contra a jovem. Além disso, a organização do ato afirmou que 130 rosas seriam distribuídas para as mulheres que passavam pelo local, representando os cerca de 130 estupros diários que acontecem no Brasil. O protesto foi promovido pela associação de defesa dos direitos humanos Somos Todos Vítimas.
Em conversa com o G1, o pastor e participante do projeto, Leonardo Apicelo, afirmou que a sociedade tem uma cultura machista que precisa acabar.
“A sociedade tem uma visão machista e preconceituosa que precisa acabar. Hoje a mulher ocupa todos os escalões da sociedade, não há como se negar que nós dependemos hoje delas. As mulheres conseguem índices melhores em muitas profissões e precisam ser valorizadas. Existe uma cultura machista que acaba incentivando o estupro e tantas outras coisas. A mulher é vítima de piadas como “lugar de mulher não é no volante, é na cozinha”, essas coisas não fazem bem para a estima delas. Toda mulher é um ser humano e a gente tem que respeita-lá como tal”, disse.
Do G1 Rio
Domingo 12:51 – Polícia faz nova operação para localizar suspeitos de estupro
Policiais militares do 9º BPM (Rocha Miranda) fazem uma nova operação, na manhã deste domingo, no Morro São José Operário, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio. O objetivo da incursão é localizar os suspeitos do estupro coletivo praticado contra uma jovem de 16 anos, no último dia 21, prevenir e repreender o tráfico de drogas, roubo de veículos, de carga e de rua, além de dar maior sensação de segurança à população.
A operação, desencadeada às 7h, é comandada pelo 9° BPM e conta com efetivo de 70 agentes do Grupo de Ações Táticas de todas as unidades subordinadas ao 2° CPA (9°BPM, 14°BPM,18°BPM, 27°BPM, 31°BPM, 40°BPM e 41°BPM), com apoio do Comando de Operações Especiais ( COE- GAM e BAC). Estão sendo usados dois cães farejadores, uma aeronave, dois blindados e diversas viaturas.
Até o momento, não houve resistência e não há registro de confrontos.
Drogas foram apreendidas neste sábado
Neste sábado, agentes também fizeram diligências na região e um suspeito foi detido, após PMs receberem denúncias anônimas. Ele foi levado para a Cidade da Polícia. Na operação, a polícia também encontrou dois carros abandonados, um Gol e um Corolla. O Batalhão de Ações com Cães apreendeu 2.179 trouxinhas de maconha e 1.482 de papelotes de cocaína. A droga foi levada para 28ª DP (Campinho). Quando os policiais entraram na comunidade, próximo à mata, criminosos armados atiraram contra os agentes e houve um breve confronto, mas não houve informações de feridos.
Participaram da ação deste sábado cerca de 70 agentes dos 9° BPM (Rocha Miranda), 14° BPM (Gericinó),18° BPM (Pechincha), 27° BPM (Santa Cruz), 31° BPM (Recreio), 40° BPM (Campo Grande) e 41° BPM (Irajá).
Fonte:Jornal Extra
Domingo 12:22 – ‘Parem de me culpar’, pede adolescente que afirma ter sido estuprada por 33 homens
Adolescente de 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo no Rio postou mensagem antes de apagar perfil no Facebook
Rio – A adolescente de 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo no Rio apagou seu perfil no Facebook no fim da tarde deste sábado. Mais cedo, ela voltou a usar a rede social para refutar acusações de que busca apenas atrair atenção com sua história. Ao longo do dia, suas postagens mais recentes foram coalhadas de comentários depreciativos, de homens e mulheres, criticando seu comportamento e acusando-a de não ter sido estuprada. Alguns chegavam a oferecer links para os vídeos do crime.
A adolescente aderiu à campanha “Eu luto pelo fim da cultura do estupro”, colando os dizeres acima de sua foto de perfil no Facebook. A jovem ainda pediu que parem de culpá-la pela violência sofrida. “A culpa nunca é da vítima”, escreveu.
“Não, eu não quero mídia, não fui eu que postei fotinha (sic) muito menos vídeo! Então parem de me culpar quem errou e procurou não fui eu!”, disse a menina, que relatou ter sido atacada por 33 agressores.
Na noite de sexta-feira, um homem identificado como Ray de Souza confessou ter gravado um vídeo da adolescente após ter tido relações sexuais com ela. Depois, mandou as imagens para um amigo por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. O caso ocorreu no fim de semana passado, mas só na terça-feira (24) a polícia ficou sabendo do vídeo.
Sábado – 28/05/16 – 19:00 – Advogada da jovem estuprada por 33 rapazes pede a saída do delegado do caso
A advogada da jovem que foi vítima de estupro coletivo em uma comunidade da Zona Oeste do Rio, afirmou que vai pedir a substituição do delegado que está investigando o caso, Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Segundo Eloísa Samy informou em entrevista ao RJTV, durante novo depoimento da jovem na noite desta sexta-feira, o delegado deixou a menor acuada.
“O delegado colheu o depoimento dela com três homens na sala. A menor chegou a questionar que tinha muito homem ali [na sala] e mesmo assim ele a perguntou se ela tinha hábito de fazer sexo em grupo”, disse Eloísa Samy.
Ainda de acordo com a advogada, a família da menina está com medo e deseja proteção policial. Eloísa também contou que a secretaria de Assistência Social ainda não fez nenhum tipo de contato com a família da menor.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a investigação do caso tem sido feita de forma integrada pela DRCI e pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) – para realizar apuração do crime.
“A investigação é conduzida de forma técnica e imparcial, na busca da verdade dos fatos, para reunir provas do crime e identificar os agressores, os culpados pelo crime”.
Segundo nota, A DRCI informou que durante a oitiva da vítima ela confirmou que sofreu o estupro e, lhe foi perguntado se tinha conhecimento que havia um outro vídeo sendo divulgado em mídias sociais em que ela apareceria mantendo relações sexuais com homens, conforme relato de uma testemunha.
“A vítima informou que desconhece o vídeo e que não é verdadeiro. A mãe da vítima acompanhou todo o depoimento, sendo que, em determinado momento, houve discordância entre a advogada e o desejo da mãe da vítima. Por esta razão a oitiva da mãe foi feita sem a presença da advogada”.
Mais cedo, policiais retornaram ao Morro do São José Operário, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, para tentar identificar os criminosos que praticaram o ato. Participaram da ação os seguintes batalhões: 9° BPM (Rocha Miranda), 14° BPM (Gericinó),18° BPM (Pechincha), 27° BPM (Santa Cruz), 31° BPM (Recreio), 40° BPM (Campo Grande) e 41° BPM (Irajá).
Fonte: O Dia
VEJA O CASO COMPLETO ABAIXO
Sábado 15:25 – Polícia identifica casa onde a adolescente foi vítima de estupro coletivo
Agentes foram até o local para identificar os criminosos que praticaram o ato
Policiais dos 9° BPM (Rocha Miranda), 14° BPM (Gericinó),18° BPM (Pechincha), 27° BPM (Santa Cruz), 31° BPM (Recreio), 40° BPM (Campo Grande) e 41° BPM (Irajá) participaram da ação. O policiamento da região segue reforçado com o auxílio do helicóptero para o patrulhamento. Até o momento, não houve confronto na região.
Fonte: O Dia
Sábado 11:09 – Quem compartilha vídeo de estupro e mantém imagens no Celular ou Computador também comete crime e pode pegar até 8 anos de prisão
‘Quem compartilha vídeo de estupro também comete crime’, dizem especialistas
Advogados dizem que infração tem pena prevista de 4 a 8 anos de prisão; manter imagens no celular ou computador também é crime.
Advogados especialistas em crimes cibernéticos ouvidos pela BBC Brasil afirmaram que as pessoas que compartilharam o vídeo também cometeram um crime. “Publicar fotos com cenas pornográficas de sexo envolvendo crianças ou adolescentes é crime, com pena de 4 a 8 anos de prisão”, disse Thiago Tavares, professor de direito da informática na Universidade Católica de Salvador e presidente da Safernet – entidade que atua no combate a crimes cibernéticos.
Por outro lado, ele pondera que cada caso deve ser analisado pela polícia para saber se quem compartilhou teve houve dolo (intenção) ou não. “A maioria das pessoas que distribuíram esse conteúdo na rede não serão investigadas porque não há o dolo. Ela pode ter divulgado o vídeo com a intenção de mobilizar a sociedade contra casos semelhantes ou ter feito com a intenção de denunciar, por exemplo. Mas só o juiz é que vai ponderar caso a caso”, disse Tavares.
A Safernet recebeu em 48 horas 3.741 denúncias de páginas em redes sociais que tinham compartilhado o vídeo. As publicações foram feitas em 638 links diferentes.
“Essa é uma demonstração do quanto viralizou. São 638 fontes diferentes. Isso ainda pode se espalhar muito mais devido à curiosidade das pessoas e a facilidade de compartilhamento”, afirmou Thiago Tavares.
O presidente do Safernet e um dos articuladores da criação do Marco Civil da Internet disse que a prioridade da polícia é punir os agressores da vítima e responsáveis pelo início da divulgação do conteúdo. Ele afirmou ainda que manter o vídeo armazenado no celular ou computador é crime e o dono do aparelho pode ser condenado a uma pena de 1 a 3 anos de prisão. “Quem recebeu o vídeo por WhatsApp ou outro meio deve apagar, destruir.”
As imagens exibem uma jovem deitada nua em uma cama enquanto rapazes conversam ao fundo. “Mais de 30 engravidou”, diz um deles. Em uma foto publicada por outro usuário, um homem aparece ao lado da jovem desacordada e ainda nua na cama.
“Não se apaga”
O professor de Direito digital da Universidade Mackenzie Renato Leite Monteiro disse que crimes cometidos na internet são mais fáceis de serem investigados se comparados à vida real. ” As pessoas acham que pelo computador conseguem manter o anonimato, mas a internet fornece muito mais prova que o mundo offline. É mais facil saber quem publicou um vÍdeo na internet do que quem que furtou uma carteira na avenida Paulista (em São Paulo) por exemplo.”
O professor de Direito digital da Universidade Mackenzie Renato Leite Monteiro disse que crimes cometidos na internet são mais fáceis de serem investigados se comparados à vida real. ” As pessoas acham que pelo computador conseguem manter o anonimato, mas a internet fornece muito mais prova que o mundo offline. É mais facil saber quem publicou um vÍdeo na internet do que quem que furtou uma carteira na avenida Paulista (em São Paulo) por exemplo.”
Monteiro afirmou, porém, que a exposição das pessoas em casos de difamação e injúria na internet tende a ser muito maior e mais grave. “A internet não esquece. Há uma frase que diz que na vida real as coisas são escritas a lapis, enquanto na internet é à caneta. Nada se apaga. Daqui 20 anos você ainda terá acesso a informações produzidas hoje de qualquer lugar do mundo”, disse.
O professor também considera crime o compartilhamento de conteúdo como o da adolescente do Rio de Janeiro. “Se a pessoa poderia pensar ou entender que aquilo causaria dano e compartilhou, ela é responsavel tanto civilmente como criminalmente.”
“Não tem nada a ver”
A própria mãe do jovem que divulgou o vídeo da adolescente no Twitter minimizou a ação ao confirmar, em sua página pessoal no Facebook, que o filho compartilhou o vídeo, mas não participou do estupro.
A própria mãe do jovem que divulgou o vídeo da adolescente no Twitter minimizou a ação ao confirmar, em sua página pessoal no Facebook, que o filho compartilhou o vídeo, mas não participou do estupro.
“Gente, sei que meu filho errou em compatilhar esse vídeo, mas ele não tem nada haver com isso”, disse a mãe do jovem. E concluiu com um pedido: “Parem de ficar postando minha foto e da minha filha, por favor.”
Sexta-feira 21:44 – Adolescente de 16 anos estuprada no Rio conta como tudo aconteceu. Assista ao Vídeo abaixo:
Fonte: O Globo
Sexta-feira 20:47 – Chefe da Polícia Civil do Rio diz que ainda não se pode afirmar que a adolescente foi estuprada, pode ser que ela tenha permitido as relações sexuais
Civil fala em ‘indícios veementes’ de estupro de adolescente no Rio
Chefe da corporação, Fernando Veloso deu coletiva na Cidade da Polícia.
Família de menina vai definir se precisa de proteção na segunda-feira.
Família de menina vai definir se precisa de proteção na segunda-feira.
O chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Veloso, deu no início da tarde desta sexta-feira (27) detalhes sobre a investigação sobre o registro de estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos na Zona Oeste do Rio. Segundo Veloso, há “indícios veementes” de que houve estupro, mas a corporação ainda investiga detalhes do vídeo que foi divulgado na internet com imagens da jovem, para definir o crime e outras questões, como se ele aconteceu no lugar da filmagem e quantos suspeitos teriam participado.
“Só o exame de corpo de delito não vai ser característica se houve o estupro ou não. Ela pode ter tido relações sexuais consentidas e por ai não seria estupro. Ela estava deitada e desacordada, mas pode ser realmente que ela possa ter ingerido algum tipo de bebida alcoólica ou algum tipo de droga. Mas nada disso caracteriza. As investigações têm que ser um pouco mais técnicas para caracterizar realmente se houve o estupro e como foi feito esse fato”, disse o chefe da Polícia Civil.
Além de Veloso, participaram da entrevista coletiva, na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio, o delegado-titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, Alessandro Thiers, e a delegada-titular da Delegacia de Atendimento a Criança e Adolescente Vítima, Cristiana Bento.
“Há indícios, veementes, de que de fato houve. Mas a polícia pode afirmar e assinar um documento dizendo que houve? Ainda não. Precisa de um resultado de um laudo, precisa do confronto do laudo com outros depoimentos que ainda não aconteceram. A presunção da polícia não se baseia em ‘ouvi dizer’. Se a polícia se baseasse nisso, três ou quatro deles já estariam mortos como foi amplamente divulgado em vários sites e redes sociais”, acrescentou Veloso, ao comentar sobre fotos que circularam nesta sexta-feira (27) nas redes sociais, mostrando supostos suspeitos mortos.
ESTUPRO COLETIVO 30 homens abusaram de uma garota no Rio
Apesar dos indícios e do próprio Veloso se dizer “chocado” com o caso, a polícia ainda não confirmou oficialmente o estupro. “Uma investigação tem uma série de opções, normalmente são muitas. Na medida em que a investigação vai evoluindo, essas opções vão diminuindo. Nós não chegamos ainda a conclusões para poder dizer, como tem sido dito, um estupro coletivo com 33 ou 36 ou 30 pessoas. Mas essa linha vai se tornando cada vez mais forte na medida em que as investigações vão evoluindo. Vai fazer toda a diferença quando uma dessas pessoas for de fato capturada e trazida para prestar depoimento”, explicou.
Segundo Veloso, a corporação ainda aguarda laudos médicos da menina e outras provas para avançar na investigação. Veloso se disse pessoalmente indignado, e afirmou que acha que a polícia já deveria ter dado uma resposta sobre o episódio, mas garantiu que a corporação vai agir “com todo rigor necessário”.
“Eu tenho certeza que a polícia vai agir com todo rigor necessário, mas nunca vai agir fora da lei. Dentro da conveniência da investigação, eu não sei o que ele está planejando porque isto está com ele, mas pode haver uma conveniência para que isso seja feito num outro momento ou de uma outra forma. Eu também acho que a gente já deveria ter dado uma resposta. Assim como todas as pessoas, o chefe de polícia está indignado com uma história como essa. Todos querem muito uma resposta. Eu pessoalmente quero muito uma resposta, mas a investigação é uma sucessão de atos complexos”, afirmou.
Veloso falou ainda sobre o que foi feito até agora na investigação. Ele afirmou que quatro suspeitos foram identificados, mas negou pedidos de prisão para eles.“A investigação já evoluiu, a investigação confirmou que o fato aconteceu no estado do Rio de Janeiro, o vídeo é atual, descobrimos a localidade que foi, quatro pessoas que estão direta ou indiretamente envolvidas já foram identificadas. Uma série de diligencias, sejam externas ou internas, estão sendo feitas. Outras informações e outros dados ainda estão sendo trazidas para essa investigação. A decisão quanto ao pedido de prisão das pessoas que já foram identificadas já está sendo avaliada pelo delegado de polícia. Há também informações de paradeiros de uma ou outra pessoa”.
Segundo o chefe da polícia civil, a corporação agendou para segunda-feira uma reunião entre a família e o secretário de Assistência Social do Rio, Paulo Melo, durante a qual a família vai dizer se precisa de proteção policial ou não.
Cautela nas investigações
O delegado falou ainda sobre a necessidade de cautela nas investigações, antes das prisões. “A polícia para dar a resposta necessária tem que ter um grau de convicção muito grande porque ela tem que se basear em provas que ela colhe. O delegado hoje não pode dizer se esse fato foi praticado por 33 pessoas ou não. Esse foi um relato que foi dito pela vítima durante o depoimento e pode ter acontecido de fato. Se ela tinha ou não condição de saber, se todas as pessoas estavam armadas ou não, elas poderiam estar todas armadas, poderiam estar todas juntas ou não. Para que a sociedade receba essa resposta, a polícia precisa de alguns elementos. Para ter esses elementos, é preciso que a investigação avance e estão avançando”, afirmou.
O delegado falou ainda sobre a necessidade de cautela nas investigações, antes das prisões. “A polícia para dar a resposta necessária tem que ter um grau de convicção muito grande porque ela tem que se basear em provas que ela colhe. O delegado hoje não pode dizer se esse fato foi praticado por 33 pessoas ou não. Esse foi um relato que foi dito pela vítima durante o depoimento e pode ter acontecido de fato. Se ela tinha ou não condição de saber, se todas as pessoas estavam armadas ou não, elas poderiam estar todas armadas, poderiam estar todas juntas ou não. Para que a sociedade receba essa resposta, a polícia precisa de alguns elementos. Para ter esses elementos, é preciso que a investigação avance e estão avançando”, afirmou.
Adolescente de 16 anos deixa o hospital Souza Aguiar com a mãe após estupro coletivo no Rio (Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo)
A jovem de 16 anos que foi violentada por, pelo menos, 30 homens, em uma comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, deu detalhes sobre as agressões que sofreu em depoimento à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
A adolescente teria ido até a casa de um rapaz com quem se relacionava há três anos, no último sábado (21). Ela se lembra de estar a sós na casa dele e só se lembra que acordou no domingo (22), em uma outra casa, na mesma comunidade, com 33 homens armados com fuzis e pistolas. Ela conta no depoimento ao qual a “Veja” teve acesso, que estava dopada e nua.
A jovem conta ainda que foi para casa de táxi, após o ocorrido. Ela admitiu que faz uso de drogas, mas afirmou que não utilizou nenhum entorpecente no sábado (21).
A jovem conta ainda que foi para casa de táxi, após o ocorrido. Ela admitiu que faz uso de drogas, mas afirmou que não utilizou nenhum entorpecente no sábado (21).
Na terça (24), ela descobriu que imagens suas, sem roupas e desacordada, circulava na internet. A jovem contou ainda que voltou à comunidade para buscar o celular, que fora roubado.
Ela passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico-Legal nesta quinta (26) e foi levada para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, onde passou por exames e tomou um coquetel de medicamentos para evitar a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis.
Ela passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico-Legal nesta quinta (26) e foi levada para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, onde passou por exames e tomou um coquetel de medicamentos para evitar a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis.
Sexta-feira 18:25 – Polícia Civil pede a prisão de 04 homens acusados de envolvimento no estupro coletivo
Nesta última quinta-feira (26) a adolescente de 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo ocorrido em uma comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro prestou depoimento à polícia e utilizou as redes sociais para agradecer o apoio que recebeu nos últimos dias. Após a divulgação do crime que ocorreu na semana passada, internautas espalharam mensagens de solidariedade à jovem nas redes sociais e publicações cobram punição aos envolvidos no caso. “Venho comunicar que roubaram meu telefone, e obrigada pelo apoio de todos. Realmente pensei que seria julgada mal”, escreveu a garota. De acordo com as investigações, o crime ocorreu neste último sábado (21) no bairro de Jacarepaguá no Morro da Barão, na Praça Seca e a menina conta que foi abusada por diversos homens. Segundo depoimento dela, a menina teria ido à casa de Lucas Perdomo com quem ela se relacionava há três anos e disse que só lembra de estar a sós na casa com ele. Depois disse que só lembra apenas de acordar no domingo em outra casa na mesma comunidade, dopada, nua e com 33 homens armados com fuzis e pistolas. Disse ainda que ao despertar sentia dores fortes, apesar de não saber o que estava acontecendo. Um vídeo expondo a vítima após ser violentada foi publicado na internet e até o momento policiais civis identificaram quatro acusados de envolvimento no crime. Os investigadores já pediram a prisão à Justiça. Os criminosos identificados como Marcelo Miranda da Cruz Correa de 18 anos e Michel Brazil da Silva de 20 anos são acusados de divulgar as imagens da vítima na internet. Lucas Perdomo Duarte Santos de 20 anos é o jovem com quem a garota tinha um relacionamento e teria ligação direta no abuso. Já o outro homem que participou do estupro foi identificado como Raphael Assis Duarte Belo de 41 anos que aparece nas imagens ao lado da adolescente. A Polícia Civil trabalha na tentativa de identificar os demais envolvidos no crime e realiza buscas para capturar os marginais já identificados.
Transcrito do Site Plantão Policial-Fonte:G1
Sexta-feira – 17:06 – Portal da internet divulga Supostas fotos sensuais da jovem que foi estuprada por 33 homens
Fonte: Portal Curió
RELEMBRE O CASO:
Sexta-feira 12:30 – Jovem vítima de estupro coletivo usa rede social para lamentar: ‘Não dói o útero e sim a alma’
A jovem de 16 anos vítima de um estupro coletivo, no bairro de Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, usou seu perfil em uma rede social para lamentar o ocorrido e denunciar a impunidade. Ao reeditar a mensagem que havia sido postada mais cedo, a adolescente acrescentou: “Todas podemos um dia passar por isso. Não, não dói o útero e sim a alma por existirem pessoas cruéis sendo impunes”.
Na publicação original, postada na noite desta quarta-feira, a jovem agradeceu o apoio que tem recebido. “Venho comunicar que roubaram meu telefone, e obrigada pelo apoio de todos. Realmente pensei que seria julgada mal”, escreveu ela, que nesta manhã, editou a mensagem, acrescentando o novo trecho.
Post traz lamento de vítima de estupro
A mensagem já foi compartilhada centenas de vezes e mais de cinco mil curtidas. Entre os comentários da publicação, internautas oferecem apoio à jovem, mesmo os que não a conhecem.
A mensagem já foi compartilhada centenas de vezes e mais de cinco mil curtidas. Entre os comentários da publicação, internautas oferecem apoio à jovem, mesmo os que não a conhecem.
“O Brasil todo está com você”, disse um deles. Outro acrescentou: “A justiça de Deus e dos homens serão feitas!”.
A adolescente também trocou sua imagem de perfil, que recebeu sobre seu rosto as seguintes palavras: “Eu luto pelo fim da cultura do estupro”.
Estupro coletivo teria sido motivado por vingança
A vítima de um estupro coletivo já foi ouvida pela polícia, no Rio de Janeiro. Em um vídeo que circula nas redes sociais, a jovem aparece nua e desacordada após uma sessão de estupro. As investigações continuam em andamento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
Nas imagens, dois homens exibem a jovem: “Essa aqui, mais de 30 engravidou. Entendeu ou não entendeu?”, diz um dos homens na filmagem.
Jovem foi vítima de estupro coletivo no Rio
Os homens também exibem o órgão genital da jovem ainda sagrando. “Olha como que tá (sic). Sangrando. Olha onde o trem passou. Onde o trem bala passou de marreta” , diz o outro agressor, orgulhoso.
O caso ganhou repercussão pelo Twitter após os agressores divulgarem as imagens na internet. Além do vídeo, há pelo menos uma foto de um homem a frente do corpo nu da jovem. O perfil de um dos homens que postaram as imagens foi apagado.
A avó da jovem que foi estuprada por 33 homens revelou que o motivo do crime seria vingança do namorado. De acordo com a avó, a menina contou que ele cometeu o crime porque achava que havia sido traído. A menina, de 16 anos, não mora no Morro São João, na Praça Seca, Jacarepaguá, onde foi violentada. Ela frequentava o local por causa do rapaz.
— Nós não conhecíamos esse namorado. Ela nunca o trouxe aqui — conta a vó.
Fonte: Jornal Extra
Alguns dias depois de ser vítima de um estupro coletivo, a jovem de apenas 16 anos usou sua rede social no Facebook para agradecer o apoio da população. Em apenas 2 horas, a publicação dela tinha cerca de 1700 curtidas, 227 comentários e 25 compartilhamentos.
Nas mensagens, havia diversas frases de indignação, mas também muitas palavras de solidariedade para ela: “Não te conheço, mas sou mulher igual a você, me doeu muito ver isso”, dizia um post. Em outra publicação, uma internauta demonstrou sua revolta: “Apoiador de estupro, incentivando e falando que a menina foi com as próprias pernas, e se fosse sua irmã? Sua prima? Será que pessoas que culpam a menina não têm família? Está faltando Deus nesse mundo”, escreveu.
Outra pessoa lembrou que a luta contra o estupro é de todos: “Mana, eu não te conheço, mas você não está sozinha nessa! Estou contigo, essa luta é nossa! Não se desculpe de nada, você não é culpada de nada”.
O crime ocorreu na Zona Oeste do Rio, na última sexta-feira. A jovem foi levada na manhã desta quinta-feira para o setor de ginecologia do Hospital Maternidade Maria Amélia, que é anexo ao Souza Aguiar, para fazer exames. A polícia já identificou quatro dos criminosos, que terão as prisões preventivas pedidas.
Segundo o “Jornal Nacional”, Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, e Michel Brazil da Silva, de 20 anos, são os suspeitos de divulgar as imagens da vítima na internet. Já Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, é o rapaz com quem a adolescente tinha um relacionamento e teria participação direta no crime.
O outro homem que teria participado do estupro é Raphael Assis Duarte Belo, de 41 anos, que aparece nas imagens ao lado da garota. Raphael trabalhou como apoio a operador de câmera nos estúdios Globo, de onde foi desligado em agosto do ano passado.
Fonte: O GLOBO
Sexta-feira 10:30 – Suspeito de participar de estupro coletivo no Rio é jogador do Boavista
Lucas Perdomo, de 20 anos, foi descoberto por Seedorf e é tido como uma promessa. Meio-campo estava de férias após o término do Carioca. Clube acompanha o caso
Lucas está no Boavista desde 2013
(Foto: Gustavo Garcia / GloboEsporte.com)
(Foto: Gustavo Garcia / GloboEsporte.com)
Um dos quatro suspeitos acusados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro de participar do estupro coletivo de uma jovem de 16 anos é jogador do Boavista, time da primeira divisão do Carioca. Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, está foragido desde o início da noite desta quinta-feira.
Ele teria inclusive um relacionamento com a vítima, que foi violentada por pelo menos 30 homens. Luquinhas, como é conhecido dentro do clube de Saquarema, Região dos Lagos do estado, é tido como uma das grandes promessas da base do clube e foi descoberto pelo holandês Clarence Seedorf. Lucas é filho de uma doméstica e de um pastor evangélico. Ele estava de férias do clube desde o fim do Campeonato Carioca.
De acordo com informações do G1, a adolescente de 16 anos foi estuprada no último sábado, em uma comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em depoimento à polícia, ela disse ter ido à casa de Lucas Perdomo, com quem ela se relacionava há três anos, e de se lembrar de estar a sós na casa dele. Depois, se lembra apenas de acordar no domingo, em outra casa na mesma comunidade, dopada, nua e com 33 homens armados com fuzis e pistolas.
Lucas recebe abraço de Seedorf, seu padrinho e descobridor (Foto: Reprodução)
O GloboEsporte.com entrou em contato com a diretoria do Boavista na madrugada desta sexta-feira. De acordo com o gestor, João Paulo Magalhães, o departamento jurídico do clube já foi acionado para acompanhar o caso. O dirigente teve conhecimento do caso somente após o nome de Lucas ser divulgado na imprensa como um dos suspeitos.
– Estou chocado. Oficialmente, o Boavista, assim como todo o Brasil, espera que todos os culpados paguem por essa coisa horrível sem precedentes que aconteceu – disse Magalhães.
Lucas estreou como profissional no dia 2 de abril de 2014, na derrota do Boavista para o América-RN, pela Copa do Brasil. Meia-armador e com um potente chute de esquerda, o menino sempre foi destaque nas categorias de base. Não à toa, chamou a atenção e virou uma espécie de xodó de Seedorf na época em que o holandês fez um estágio no clube de Saquarema para virar treinador, em 2013 – foi muito por conta do craque, inclusive, que Lucas conseguiu assinar seu primeiro contrato profissional. Atuou em quatro partidas no Campeonato Carioca deste ano e, desde que subiu efetivamente para o time principal, marcou quatro gols. Seu contrato com o Boavista vai até dezembro deste ano.
Afastado por indisciplina
Lucas chegou a ser afastado no Boavista durante a disputa do Campeonato Carioca deste ano. O motivo: faltas e atrasos constantes. No clube, porém, a imagem do jogador era de uma pessoa calma, sem qualquer indício de personalidade violenta. No entanto, os atos de indiciplina dificultariam a renovação do contrato, embora o talento fosse reconhecido. Caso fique provado a participação de Lucas no crime, o Boavista vai rescindir o vínculo com o meio-campo.
Nome de Lucas no Boletim Informativo de Registro de Atletas da Ferj (Foto: Reprodução/Internet)
Fonte: Globo.com
Sexta-feira 07:57 – Dossiê: Estado do Rio de Janeiro tem 15 mulheres violentadas por dia, maioria da idade da jovem que sofreu estupro coletivo
Quinze mulheres foram estupradas a cada dia de 2014 no estado do Rio. Dessas vítimas, a maior parte (56,6%) eram crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos — como a jovem, de 16, que sofreu no último sábado uma sessão de estupro de 33 homens no Morro do Barão, na Praça Seca, Jacarepaguá. Os dados são do Dossiê Mulher 2015, publicado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).
— O número de casos aumentou nos últimos anos exatamente nessa faixa de idade da jovem de Jacarepaguá — afirmou a deputada Martha Rocha, ex-chefe da Polícia Civil e presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj).
Em 2010, o número de estupros no estado foi 4.589. Os casos cresceram até 6.075, em 2012, e passaram a cair nos anos seguintes. Em 2014, o número total foi de 5.676. E, segundo o dossiê, o maior número de casos têm crianças entre 10 e 13 anos como vítimas — 21,5% do total.
— Via de regra, quando atinge a criança e o adolescente, a vítima conhece o agressor, como nesta barbaridade do estupro coletivo — afirmou Martha Rocha.
A avó da jovem que foi estuprada por 33 homens revelou que o motivo do crime seria vingança do namorado. De acordo com a avó, a menina contou que ele cometeu o crime porque achava que havia sido traído. A menina frequentava o morro por causa do rapaz.
— Nós não conhecíamos esse namorado. Ela nunca o trouxe aqui — conta a vó.
A jovem já prestou depoimento para a polícia. Em um vídeo que circula nas redes sociais, ela aparece nua e desacordada após uma sessão de estupro. Nas imagens, dois homens a exibem: “Essa aqui, mais de 30 engravidou. Entendeu ou não entendeu?”, diz um dos homens na filmagem.
Os homens também exibem o órgão genital da jovem ainda sagrando. “Olha como que tá (sic). Sangrando. Olha onde o trem passou. Onde o trem bala passou de marreta” , diz o outro agressor, orgulhoso.
— Esses criminosos não têm vínculos com a natureza humana. Além da violência, têm a necessidade de exibir. Exibiram o estupro como um troféu. Tem que se pensar no ato da violência e também do simbolismo que tem a postagem no Twitter. A Comissão de Segurança Pública vai acompanhar a investigação — afirmou.
Fonte: Jornal Extra
RELEMBRE
Quinta feira 26/05/16 16:00 – Adolescente que foi estuprada por 33 jovens (estupro coletivo) presta depoimento no Rio
A menor de idade que foi vítima de estupro coletivo deixa o Hospital Souza Aguiar, acompanhada da mãe
A menina de 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo em uma comunidade da Zona Oeste foi levada na manhã desta quinta-feira para o setor de ginecologia do Hospital Maternidade Maria Amélia, que é anexo ao Souza Aguiar, para fazer exames. A polícia já identificou dois dos criminosos, que terão as prisões preventivas pedidas. A vítima passou a madrugada no Instituto Médico Legal e já foi ouvida na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que investiga o caso. O Ministério Público informou que está acompanhando o caso e que já recebeu 800 denúncias, pela ouvidoria. Ao sair do hospital, a menor de idade, ainda muito abalada, disse que foi dormir na casa do namorado, na última sexta-feira, e só acordou no domingo.
— Quando acordei tinham 33 caras em cima de mim— disse a menina, que tentou diversas vezes fugir do hospital — Só quero ir para casa.
Aos choros e ainda muito abalado, o pai da menina, que pediu para não ser identificado, disse que o estupro ocorreu na última sexta-feira, no Morro São João, em Praça Seca.
— Ela foi num baile, prenderam ela lá e fizeram essa covardia. Bagunçaram minha filha. Quase mataram ela. Estava gemendo de dor. Ficou tão traumatizada que só conseguia chorar.
A avó da vítima, em entrevista à rádio CBN, disse que ela teria sofrido um apagão durante os abusos.
— O vídeo é chocante, eu assisti. Ela está completamente desligada. Ela tem umas coleguinhas lá, mas nessa hora nenhuma apareceu.
Eles, inclusive, postaram diversos comentários a respeito, todos eles irônicos. As imagens do estupro coletivo causaram revolta nos internautas. A hashtag #Estupro chegou a entrar nos trending topics do país.
O homem que postou na internet o vídeo teve a conta excluída do Twitter. Nas imagens, a menina, que aparentemente está dopada, tem suas partes íntimas exibidas. O rosto de um dos agressores também aparece.
COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS ACOMPANHA O CASO
O deputado Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), está acompanhando o caso da menina, que só reapareceu nesta quarta-feira.
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— A comissão vai acompanhar o caso para garantir todo o atendimento à menina. Ontem (quarta-feira), a acompanhamos para fazer o exame de corpo de delito. Tentamos falar com ela, mas está muito abalada e sem condições de falar. Vamos garantir que ela tenha acompanhamento psicológico — disse o deputado.
Em nota, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio de Janeiro (CDDH) informou que exige rapidez e rigor na apuração e identificação dos envolvidos no crime.
” Trata-se de um ato de barbárie e covardia. A agressão a esta jovem é também uma agressão à todas as mulheres. Estamos assistindo crescente desumanização e desrespeito ao outro. As maiores vítimas têm sido as mulheres. Nossa solidariedade à jovem violentada, à sua família e à todas as mulheres”, diz a nota.
Fonte: – Gabriel de Paiva / Agência O Globo
A avó da vítima disse que a neta foi localizada por um agente comunitário e levada para casa
A vítima do estupro coletivo já foi ouvida pela polícia, no Rio de Janeiro. Em um vídeo que circula nas redes sociais, a jovem, que seria menor de idade, aparece nua e desacordada após uma sessão de estupro. As investigações continuam em andamento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o delegado Alessandro Thiers pede ao cidadão que tenha qualquer informação que possa auxiliar na identificação dos autores que entre em contato pelo e-mail alessandrothiers@pcivil.rj.gov.br.
Nas imagens, dois homens exibem a jovem: “Essa aqui, mais de 30 engravidou. Entendeu ou não entendeu?”, diz um dos homens na filmagem.
Os homens também exibem o órgão genital da jovem ainda sagrando. “Olha como que tá (sic). Sangrando. Olha onde o trem passou. Onde o trem bala passou de marreta” , diz o outro agressor, orgulhoso.
O caso ganhou repercussão pelo Twitter após os agressores divulgarem as imagens na internet. Além do vídeo, há pelo menos uma foto de um homem a frente do corpo nu da jovem. O perfil de um dos homens que postaram as imagens foi apagado.
Em entrevista à radio “CBN”, a avó da jovem de 17 anos disse que a neta foi localizada por um agente comunitário e levada para casa. A menina tem um filho
de 3 anos de idade.
MP entra no caso
O Ministério Público do Rio recebeu, através da Ouvidoria, as imagens que circulam pelas redes sociais. “O material será encaminhado à 23ª Promotoria de Investigação Penal do MPRJ, porque, segundo denúncias, a vítima ainda está desaparecida e é esta promotoria que trabalha junto à Delegacia Anti-Sequestro (DAS)”, informou o órgão
Fonte: Extra Globo
Rapaz do Rio divulga vídeo de estupro de jovem e gera revolta na internet
A divulgação de um vídeo de estupro no Twitter provocou revolta e mobilização em defesa de uma jovem na internet nesta terça-feira (24). O vídeo, publicado por um rapaz identificado como Michel, do Rio de Janeiro, mostra uma garota desacordada após ter sido estuprada.
No vídeo, o rapaz aparece fazendo piada enquanto a garota nua tem os seios e os órgãos genitais expostos. “Amassaram a mina, intendeu ou não ou não intendeu? Kkk” (sic), faz piada.
A divulgação do vídeo provocou revolta de usuários do Twitter e a palavra estupro foi o tema mais citado na rede social. Criticado pela divulgação, o rapaz provocou e ameaçou divulgar novas imagens. “Vê coisa pior nessa p…e não reclama. Só porque postei o vídeo da mina que vem falar m…o vídeo vai ficar”, escreveu.
Revoltada, uma internauta implorou para que o usuário apagasse a publicação: “Apaga isso, Michel”. Mas ele responde: “Caiu na rede, pô, deixa rolar kkkk”. “Isso tem que ser denunciado para a polícia. Isso que você fez é estupro, seu canalha”, protestou uma usuária.
Após a repercussão, usuários alertaram para a divulgação do vídeo. “Gente, sobre esse vídeo de estupro circulando: Não vejam. Não espalhem. Só expõe mais a menina. Denunciem”, escreveu uma internauta.
A conta do rapaz foi cancelada na manhã desta quarta-feira (25). Ele não foi identificado. Outros dois jovens são suspeitos de participar do crime.
Correio 24horas
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