terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

DOENÇA CAUSADA PELO CARRAPATO:

DOENÇA CAUSADA PELO CARRAPATO: 

 Chamada de Doença de Lyme (ou borreliose de Lyme) é uma doença causada pela bactéria espiroqueta Borrelia burgdorferi.

 O vetor da infecção é geralmente a picada de um carrapato da espécie Ixodes (Ixodes scapularis, Ixodes ricinus, Ixodes pacificus).
 Em tempo, é certo dizer que os animais domésticos (CACHORROS E OUTROS PETS), não são responsáveis pela doença.

 INFECTANDO O SER HUMANO:

 A apresentação da doença varia bastante, podendo, em seus estágios iniciais, incluir erupçäo cutânea (ERITEMA = LESÃO DE ASPECTO AVERMELHADO) e sintomas parecidos com os da gripe, e então manifestações musculoesqueléticas, artríticas, neurológicas, psiquiátricas e cardíacas. Na maioria dos casos, os sintomas podem ser eliminados com antibióticos, especialmente se o tratamento é iniciado precocemente. O tratamento tardio ou inadequado geralmente desenvolve o "estágio tardio" da doença de Lyme, que é debilitante e difícil de ser tratado.

 PERIODO DE INCUBAÇÃO:

 Varia de 3 a 32 dias (em media, 7 a 14 dias) e vai desde a exposição ao carrapato-vetor até o aparecimento do eritema crônico migratório. Mesmo que não haja lesão cutânea na fase inicial, ainda assim a doença pode se manifestar anos mais tarde.

 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:

 O diagnostico da Doença de Lyme baseia-se na identificação dos aspectos clínicos da doença em paciente com relato de possível exposição (epidemiológico) ao microrganismo causal, associados com testes laboratoriais. A cultura para isolamento da B. burgdorferi é definitiva, mas raramente é bem sucedida a partir de sangue do paciente, ocorrendo em aproximadamente 50% dos casos em material de biopsia da lesão (EM). A sorologia por Elisa e imunofluorescência indireta são os métodos mais utilizados, pois os títulos de anticorpos IgM específicos em geral alcançam o máximo em 3 a 6 semanas. Esse anticorpo exibe reação cruzada com outras espiroquetas, inclusive o Treponema pallidum, mas os pacientes com Doença de Lyme não mostram resultado positivo no VDRL. O Western Blot é valioso quando se suspeita de Elisa falso-positivo. A reação em cadeia da polimerase (PCR) é empregada para detecção do DNA da espiroqueta em material do hospedeiro. Como essas técnicas não estão bem padronizadas, a interpretação dos testes deve ser cautelosa, pois pacientes que recebem tratamento precoce podem apresentar sorologia negativa. A sensibilidade das provas aumenta na fase mais tardia da doença, em pacientes não tratados.

 EPIDEMIOLOGIA:

 Embora os casos da doença estejam concentrados em certas áreas endêmicas, os focos da Doença de Lyme encontram-se amplamente distribuídos nos Estados Unidos, Europa e Ásia. No Brasil, os estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Amazonas tem relatado casos isolados

 HISTÓRIA:

 Apesar da doença ser certamente antiquíssima, conforme estudos realizados no corpo mumificado de Ötzi, o Homem do Gelo encontrado em uma passagem da montanha no alto dos Alpes Ötzal cuja morte remonta a cerca de 5.300 anos e este indica ser o caso mais antigo já encontrado, foi só em 1977, na região de Lyme, Connecticut, EUA, que vários casos de artrite aguda entre adolescentes levaram à descoberta médica da doença. A B.burgdorferi seria identificada como a causa em 1984. A cantora e atriz mexicana Thalia já sofreu a doença por quase dois anos.

 O caso mais recente é do piloto da NASCAR,Trevor Bayne e teve que ficar fora de muitas corridas

 SINTOMAS:

 À infecção devido à picada da carraça ou carrapato, segue-se um período de incubação de três dias a um mês. A doença prossegue então exceto se interrompida por tratamento eficaz. Na pele ao redor da zona da picada surge o eritema migrante, mancha vermelha redonda que cresce até cerca de 5-50 centímetros de diâmetro, com clareamento da zona central. Pelo menos 75% dos indivíduos infectados apresentam este sinal precoce. Aproximadamente 50% dos indivíduos infectados apresentam mais áreas avermelhadas (normalmente menores) logo após o surgimento da grande mancha vermelha. Sintomas adicionais são inchaço dos gânglios linfáticos locais, mal estar, fadiga, dores de cabeça, febre e calafrios, rigidez do pescoço e dores musculares e articulares que duram cerca de um mês. Os sintomas menos comuns incluem a lombalgia, náusea e vômito, dor de garganta, aumento de linfonodos e do baço. Embora a maioria dos sintomas surjam e desapareçam, a sensação de mal estar e a fadiga podem persistir por semanas.

 Se não tratada em 80% dos casos surgem após algumas semanas a dois anos as complicações tardias, com sintomas neurológicos iniciais como meningite, encefalite e disfunção das funções intelectuais (alucinações, perdas de memória, outras), paralisia de músculos devido aos danos nos nervos; e possivelmente problemas cardíacos (15% dos casos) - arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e pericardite (inflamação do saco que envolve o coração). Mais tarde aparecem artrites com dores nas articulações e artrite.

 Os joelhos afetados geralmente tornam-se mais edemaciados que dolorosos, frequentemente a temperatura da região aumenta (o que pode ser percebido pela palpação) e, raramente, tornam-se hiperemiados (avermelhados). Pode ocorrer a formação de cistos na face posterior do joelho. Quando esses cistos rompem, a dor piora abruptamente. Aproximadamente 10% dos indivíduos com artrite de Lyme desenvolvem problemas permanentes nos joelhos.

 A doença é raramente fatal, mas conduz à debilidade. Um problema da doença são os sintomas algo moderados crônicos mas associados a danos significativos, levando o doente a não procurar o médico até que haja disfunções irreversíveis.

 Observação: Em 50% dos casos ocorre neuropatia facial.

 Fonte: Internet; MedicinaNET
Chamada de Doença de Lyme (ou borreliose de Lyme) é uma doença causada pela bactéria espiroqueta Borrelia burgdorferi.
O vetor da infecção é geralmente a picada de um carrapato da espécie Ixodes (Ixodes scapularis, Ixodes ricinus, Ixodes pacificus).
Em tempo, é certo dizer que os animais domésticos (CACHORROS E OUTROS PETS), não são responsáveis pela doença.

INFECTANDO O SER HUMANO:
A apresentação da doença varia bastante, podendo, em seus estágios iniciais, incluir erupçäo cutânea (ERITEMA = LESÃO DE ASPECTO AVERMELHADO) e sintomas parecidos com os da gripe, e então manifestações musculoesqueléticas, artríticas, neurológicas, psiquiátricas e cardíacas. Na maioria dos casos, os sintomas podem ser eliminados com antibióticos, especialmente se o tratamento é iniciado precocemente. O tratamento tardio ou inadequado geralmente desenvolve o "estágio tardio" da doença de Lyme, que é debilitante e difícil de ser tratado.
PERIODO DE INCUBAÇÃO:
Varia de 3 a 32 dias (em media, 7 a 14 dias) e vai desde a exposição ao carrapato-vetor até o aparecimento do eritema crônico migratório. Mesmo que não haja lesão cutânea na fase inicial, ainda assim a doença pode se manifestar anos mais tarde.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
O diagnostico da Doença de Lyme baseia-se na identificação dos aspectos clínicos da doença em paciente com relato de possível exposição (epidemiológico) ao microrganismo causal, associados com testes laboratoriais. A cultura para isolamento da B. burgdorferi é definitiva, mas raramente é bem sucedida a partir de sangue do paciente, ocorrendo em aproximadamente 50% dos casos em material de biopsia da lesão (EM). A sorologia por Elisa e imunofluorescência indireta são os métodos mais utilizados, pois os títulos de anticorpos IgM específicos em geral alcançam o máximo em 3 a 6 semanas. Esse anticorpo exibe reação cruzada com outras espiroquetas, inclusive o Treponema pallidum, mas os pacientes com Doença de Lyme não mostram resultado positivo no VDRL. O Western Blot é valioso quando se suspeita de Elisa falso-positivo. A reação em cadeia da polimerase (PCR) é empregada para detecção do DNA da espiroqueta em material do hospedeiro. Como essas técnicas não estão bem padronizadas, a interpretação dos testes deve ser cautelosa, pois pacientes que recebem tratamento precoce podem apresentar sorologia negativa. A sensibilidade das provas aumenta na fase mais tardia da doença, em pacientes não tratados.
EPIDEMIOLOGIA:
Embora os casos da doença estejam concentrados em certas áreas endêmicas, os focos da Doença de Lyme encontram-se amplamente distribuídos nos Estados Unidos, Europa e Ásia. No Brasil, os estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Amazonas tem relatado casos isolados
HISTÓRIA:
Apesar da doença ser certamente antiquíssima, conforme estudos realizados no corpo mumificado de Ötzi, o Homem do Gelo encontrado em uma passagem da montanha no alto dos Alpes Ötzal cuja morte remonta a cerca de 5.300 anos e este indica ser o caso mais antigo já encontrado, foi só em 1977, na região de Lyme, Connecticut, EUA, que vários casos de artrite aguda entre adolescentes levaram à descoberta médica da doença. A B.burgdorferi seria identificada como a causa em 1984. A cantora e atriz mexicana Thalia já sofreu a doença por quase dois anos.
O caso mais recente é do piloto da NASCAR,Trevor Bayne e teve que ficar fora de muitas corridas
SINTOMAS:
À infecção devido à picada da carraça ou carrapato, segue-se um período de incubação de três dias a um mês. A doença prossegue então exceto se interrompida por tratamento eficaz. Na pele ao redor da zona da picada surge o eritema migrante, mancha vermelha redonda que cresce até cerca de 5-50 centímetros de diâmetro, com clareamento da zona central. Pelo menos 75% dos indivíduos infectados apresentam este sinal precoce. Aproximadamente 50% dos indivíduos infectados apresentam mais áreas avermelhadas (normalmente menores) logo após o surgimento da grande mancha vermelha. Sintomas adicionais são inchaço dos gânglios linfáticos locais, mal estar, fadiga, dores de cabeça, febre e calafrios, rigidez do pescoço e dores musculares e articulares que duram cerca de um mês. Os sintomas menos comuns incluem a lombalgia, náusea e vômito, dor de garganta, aumento de linfonodos e do baço. Embora a maioria dos sintomas surjam e desapareçam, a sensação de mal estar e a fadiga podem persistir por semanas.
Se não tratada em 80% dos casos surgem após algumas semanas a dois anos as complicações tardias, com sintomas neurológicos iniciais como meningite, encefalite e disfunção das funções intelectuais (alucinações, perdas de memória, outras), paralisia de músculos devido aos danos nos nervos; e possivelmente problemas cardíacos (15% dos casos) - arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e pericardite (inflamação do saco que envolve o coração). Mais tarde aparecem artrites com dores nas articulações e artrite.
Os joelhos afetados geralmente tornam-se mais edemaciados que dolorosos, frequentemente a temperatura da região aumenta (o que pode ser percebido pela palpação) e, raramente, tornam-se hiperemiados (avermelhados). Pode ocorrer a formação de cistos na face posterior do joelho. Quando esses cistos rompem, a dor piora abruptamente. Aproximadamente 10% dos indivíduos com artrite de Lyme desenvolvem problemas permanentes nos joelhos.
A doença é raramente fatal, mas conduz à debilidade. Um problema da doença são os sintomas algo moderados crônicos mas associados a danos significativos, levando o doente a não procurar o médico até que haja disfunções irreversíveis.
Observação: Em 50% dos casos ocorre neuropatia facial.
Fonte: Internet; MedicinaNET

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