quarta-feira, 30 de abril de 2014

Taxistas de Laje do Muriaé e região que não trabalham estão na mira do Ministério Público


FOTOS ilustrativas

O Ministério Público Estadual através da Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e Cidadania que funciona em Itaperuna fez levantamento dos proprietários de autonomia de Taxi em Laje do Muriaé e região para saber quem realmente trabalha na profissão.

Em Laje aproximadamente há uns dois anos o Ministério Público recomendou ao município a caçar muitas licenças (autonomias) e recentemente fomos informados que agentes do GAP (Grupo de Apoio a Promotoria) integrados por policiais fizeram levantamento minucioso, e já sabem se tem alguém que usa a autonomia para burlar a lei ou se quer aparece nos pontos para trabalhar, embora alguns taxistas atendem somente seguradoras, pois ficam de plantão para atender 24 horas por dia sem aparecer no ponto.

Esta investigação esta sendo feita a nível regional, pois os Taxistas compram veículos novos com aproximadamente 30% de desconto e ainda não pagam IPVA, tem estacionamento privativo, se analisarmos, quem paga estas contas são os contribuintes que andam em dia com seus impostos.

Outro sistema que o MP deverá cobrar é a instalação de taxímetro e identificação dos carros, através de faixas nas laterais e numeração dos veículos, como já foram feitos em vários municípios.

Outro fato é que quem pode dirigir o veiculo é apenas o motorista credenciado para tal veiculo e ter a categoria própria, sendo informando pelo DETRAN na CNH “exerce atividade remunerada”.

Laje do Muriaé tem 7.500 habitantes e 13 autonomias, em algumas cidades uma autonomia para cada mil habitantes, mas o município tem encontrado dificuldades para agir e legalizar, pois não foi encontrado nos arquivos Lei que define sobre as autonomias e a forma como foi feita as concessões.

A venda de autonomia é vedada por lei, é criminosa, pois a autonomia pertence ao município e caso o detentor não queira deverá devolvê-la, pois na pratica sabemos que não é assim que funciona, uma autonomia chega a ser vendida por R$ 20.000,00 em cidades pequenas e nas grandes chegam a R$ 300.000,00.

Qualquer cidadão poderá denunciar qualquer fato criminoso  pelo link abaixo ou pelo telefone 127, e não precisa se identificar.

Vejam as atribuições da Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Cidadania

Têm como atribuição a instauração de investigações (inquéritos civis), a expedição de recomendações, a realização de termos de ajuste de condutas e a propositura de ações civis públicas que visem à defesa dos interesses sociais relevantes, onde se busca não só a efetivação dos direitos fundamentais sociais, cobrando-se dos entes públicos a execução de políticas que assegurem os direitos sociais constitucionalmente previstos, como também a proteção ao patrimônio público, através de uma repressão mais efetiva dos atos de improbidade administrativa.
Dentro destas duas principais esferas de atuação, as Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Cidadania buscam cobrar dos principais gestores estaduais e municipais uma saída viável ao cumprimento dos deveres que foram conferidos pela nossa Carta Magna aos entes federativos. Por outro lado, buscam também coibir ou conter o desvio do erário, fazendo-o retornar aos cofres públicos, mediante a adoção de medidas judiciais que visam também a responsabilização civil/administrativa dos agentes públicos.


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