O presidente da Câmara Sargento Joel
Os vereadores, Devail, Joel e Carlos Delfim
Junior Civil,, Carlos Delfim, Sargento Joel, Devail e Wolnim
A Câmara Municipal de Muriaé é composta por 11 vereadores
PRIMEIRO A PROPOSTA DE R$ 1.000,00 PARA VEREADOR e R$ 3.000,00 PARA PREFEITO, EM SEGUIDA A EMENDA ZEROU TODOS OS SALÁRIOS. O presidente da Câmara Municipal de Muriaé, Joel Morais de Asevedo Júnior, deu entrada na Casa no meio da tarde desta terça-feira com dois Projetos que reduzem os salários dos Vereadores, Prefeito, Vice-Prefeito, Chefe de Gabinete, Procurador Geral do Município, Secretários, Diretor Geral do Demsur e Diretor da Fundarte. O primeiro projeto protocolado sob o nº 1.236/2015 estabelece o subsídio dos Vereadores para a Legislatura 2017/2020, propondo o valor de R$ 1.000,00 mensais corrigidos anualmente pelo índice INPC/IBGE e ainda traz outros detalhes sobre este cargo público.
No outro projeto protocolado também pelo presidente, sob o nº 1.237/2015 estabelece o subsídio do Prefeito que teria um salário de R$ 3.000,00, o Vice-Prefeito com salário de R$ 1.500,00, Secretários Municipais com salário de R$ 1.500,00 e ainda Chefe de Gabinete, Procurador Geral do Município e Diretor Geral do Demsur e Fundarte teriam o mesmo salário do secretariado, ou seja, R$ 1.500,00, reajustado anualmente através do INPC/IBGE.
MUDANÇA MINUTOS DEPOIS
Poucos minutos do presidente da Câmara, Sargento Joel, falar oficialmente do seu projeto, quatro vereadores, Devail, Wolnim, Júnior da Civil e Carlos Delfim, foram para a Câmara Municipal e criaram a Emenda 01 protocolada sob o nº 1.240/2015 que altera o Projeto de Lei protocolado pelo presidente sob o nº 1.237/2015, que na Emenda 01 o Art. 1º deixa claro: “Não haverá subsídio mensal dos Vereadores, Prefeito, Vice-prefeito e dos Secretários Municipais para a Legislatura 2017/2020 que iniciará em 1º de janeiro de 2017. O presidente da casa apoiou a Emenda e neste momento são cinco vereadores apoiando a drástica redução dos salários da classe política de Muriaé. Os projeto e Emendas vão entrar em votação, vão passar pelas comissões, e os autores garantem que não ficarão parados na Casa.
Vereador e Presidente da Câmara Sargento Joel: “O país passa por uma situação financeira difícil, a situação da saúde em Muriaé é crítica e para se ter uma idéia, uma pequena cirurgia pode demorar até dois anos e meio para ser feita. Diante deste quadro pensei que a Câmara poderia fazer alguma coisa e por isso apresentei este projeto que reduz o salário no Legislativo e no Executivo. A Câmara pode fazer a diferença e só hoje temos cinco votos a favor. Queremos beneficiar a população e não os políticos, pois tem político aí pensando que a política é uma profissão. Quanto ao repasse de 6%, continuará sendo feito pela Prefeitura, não temos como mudar, está na Constituição, mas o dinheiro virá e tem sobrar, e por isso será repassado a Prefeitura para depois ser repassado ao Hospital São Paulo. O projeto não pode dar entrada hoje, mas na segunda-feira será lido e estará a apreciação dos vereadores e em seguida passará pelas Comissões de Constituição e Justiça; Finanças e Orçamento; Legislação e Participação, para então vir a Plenário para votação. Convidamos a população para estar segunda- feira 20 horas aqui na Câmara para acompanhar a reação dos vereadores. No dia da votação é só observar aquele que ficar sentado, este estará ao lado do povo e o que ficar em pé estará contra o povo”.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Devail Gomes Correa disse: “Este projeto tem 100% nosso apoio, aceito o trabalho voluntário como antigamente. Eu e mais três optamos pelo salário zero, vou ser vereador de novo, quero dar continuidade ao meu trabalho e pode ser de graça, não tem problema. Muitos vereadores já estão preocupados, mas nós não. Porque não o prefeito também trabalhar de graça? todo tem que ajudar, a saúde do país está péssima, o país em decadência e por isso temos que ajudar e fazer Muriaé virar um exemplo. Trabalho de graça de coração e não é da boca pra fora não”.
Vereador Júnior da Civil: “Esperamos que esta decisão seja um marco para Muriaé e o país. O político hoje passa por momento de descredibilidade, é muito mau visto, mas, em todos os setores tem pessoas boas e pessoas ruins. Sou policial civil, tenho como me sustentar, sou concursado e quero continuar sendo vereador para ajudar o lugar aonde eu e minha família mora, e por isso vou me candidatar de novo. Trabalharei de graça com prazer”.
BLOG SILVAN ALVES
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