quarta-feira, 13 de julho de 2016

Perfil Dr. Alahyr Gouveia - Por Nino Bellieny


Nasceu em Retiro, num tempo em que o distrito pertencia à Lage do Muriaé-RJ e por isso, o coração é mezzo Itaperuna, mezzo Laje.
E coração é o que não falta no literal sentido da palavra a esse médico capaz de identificar qual a doença de alguém em um simples aperto de mão.
Formado em 1954 pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio, hoje UniRio, retornou para a Cidade da Pedra Preta, construindo um dos seus mais sólidos sonhos, a Casa de Saúde e Maternidade Santa Terezinha em 1958.
Entre as alegrias de ter ajudado a nascer tantos e tantos e a curar muitos e muitos, estão os filhos Elizabeth, Luiz Fernando e Reinaldo, sendo 2 deles médicos também, acrescentando recentemente mais um elo à essa corrente da saúde: Alahyr Guimarães Gouveia Neto, recém formado em Medicina por  Federal, como ele, o pai e avô ídolo.
Antes disso, Fernanda, Daniela e Tássia, também netas e médicas. Os olhos do doutor se enchem de água brilhante quando fala de cada um destes elos. Outra neta é enfermeira, e uma das noras idem.
Está cercado de profissionais da área em casa, no trabalho em qualquer parte. Com enorme carinho e respeito se dirigem a ele como O Mestre.
Para chegar a tão elevado nível, viveu dentro de hospitais, a exemplo do que fez durante anos ao morar na CS Santa Terezinha, atendendo dia e noite.
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Tem saudade da época da boa política, quando sonhou ser prefeito e esteve perto disso algumas vezes. Tinha e tem sonhos para a cidade que tanto ama.
Gosta de ficar na fazenda em Retiro, chão que o amparou quando desceu ao Planeta Terra.
Agora, se prepara para voltar a clinicar na amada Casa de Saúde, que voltou a ter o consagrado nome de Santa Terezinha, uma instituição ícone na História do município.
A população agradece e espera por sua volta, o velho-jovem médico mantêm a mesma emocionada sabedoria de diagnósticos difíceis e acertos acima da média na cura dos males do corpo e até do espírito, quando com a sua voz calma porém vibrante, aconselha a quem o ouve como um pai faz com os filhos.
Aos 89 anos, viúvo de Ângela de quem só se refere com palavras amáveis e saudade genuína, dr. Alahyr é chama de vela que não se apaga ao vento, iluminando caminhos para tanta gente perdida em meio à escuridão dos medos que toda doença causa.
Em paz prossegue a missão. Missão longa e prazerosa.

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