quinta-feira, 14 de julho de 2016

Morre o ex-governador que emancipou Laje do Muriaé

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Foi sepultado na tarde desta quinta-feira (14) o corpo do ex-governador do Rio de Janeiro, Celso Peçanha, que morreu nesta quarta, aos 99 anos. O enterro ocorreu no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói. Nascido em Campos dos Goytacazes, Peçanha foi advogado, jornalista, professor e político e assinou o decreto emancipando a cidade de Laje do Muriaé.
Ele exerceu o cargo de governador entre os anos de 1961 e 1962. Ainda foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), prefeito de Bom Jardim e de Rio Bonito por três vezes. Em 1950 ele se elegeu deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro. No ano de 1958, foi eleito vice-governador do estado do Rio e com a morte do então governador Roberto Silveira, em 1961, assumiu o Poder Executivo estadual.
No ano de 1938, ingressou na Faculdade de Direito de Niterói, onde conseguiu eleger-se, no ano seguinte, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE); Já em 1941, foi nomeado prefeito de Bom Jardim pelo interventor fluminense Ernani do Amaral Peixoto, exercendo o cargo até 1943.
Foi ainda prefeito de Rio Bonito por três vezes, até 1950, quando se elegeu deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Conseguiu reeleição em 1954, tornando-se vice-líder do partido na Câmara dos Deputados.
Em 1958, foi eleito vice-governador do estado do Rio (na época a eleição para governador e vice-governador se dava separadamente) pelo Partido Social Democrático (PSD) e com a morte do então governador Roberto Silveira num acidente, em 1961, assumiu o Poder Executivo estadual. No ano de 1962, desligou-se do governo estadual para concorrer ao Senado Federal, onde foi derrotado, afastando-se após da vida pública para dedicar-se às atividades de procurador do Tribunal de Contas do estado, advogado, jornalista e professor de direito administrativo.
Em 1978 voltou à política, sendo eleito deputado federal no Rio de Janeiro pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Após a extinção do regime de bipartidarismo, encontrou dificuldade para definir sua nova filiação partidária, mas em 1982, integrando o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), reelegeu-se para a Câmara dos Deputados. Foi um dos fundadores do Partido da Frente Liberal mas não logrou reeleger-se nas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, em 1986.

Fonte: Campos 24 Horas, editado por Heraldo Galliters

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