O corpo da criança também apresentava lesões provocadas por chicote e ferro quente. Segundo a perícia, João Paulo apresentava 30 queimaduras de terceiro grau, provocadas, provavelmente, por ferro quente.
O cinto e chicote utilizados na tortura e agressões às crianças foram apreendidos pela polícia, os materiais estavam dentro da casa em que moravam. O resultado desta investigação provoca o aumento considerável das penas atribuídas aos crimes cometidos pela mãe e pelo padrasto. Segundo o delegado, o crime de homicídio qualificado prevê pena máxima de trinta anos, somadas todas as penas, elas podem chegar a até 91 anos prisão. O casal deverá responder pelos crimes de homicídio qualificado (por asfixia e por motivo fútil) e tortura.
Neste caso, eles respondem pelo crime de tortura envolvendo as três crianças. A polícia entendeu que os dois, padrasto e mãe, participaram de todos os crimes. Os autores foram interrogados duas vezes na Delegacia de Polícia Civil de Caratinga e na semana passada foram transferidos para uma unidade prisional de Ponte Nova. Para o delegado, os elementos coletados durante a investigação para a conclusão do inquérito já são suficientes para o indiciamento de ambos. “Eu não preciso mais da confissão deles, já existem outros elementos que comprovam e apontam eles como autores, eles enforcaram a criança e agrediram os outros filhos”, concluiu.
Fonte: Jornal Portal Caparaó e Blog Adilson Ribeiro
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