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| Vice Governador Pezão e Claise Maria |
A comemoração do 1º de Maio tem um
significado especial este ano. Em primeiro lugar, pelos 70 anos da CLT,
conjunto de normas que elevou as relações de trabalho no Brasil, tornando-se um
marco na construção de direitos individuais e coletivos. Embora registre 18
milhões de brasileiros na informalidade, o país avançou rumo a uma legislação
mais humanizada, criando rede de proteção social para o trabalhador e sua
família.
No Estado do Rio, o dia de hoje marca o início de novas conquistas. A
Secretaria Estadual de Trabalho e Renda vai lançar serviços voltados
especialmente para as mulheres, com vistas à inserção no mercado e à
qualificação profissional. Este mês, começa a circular a Unidade Móvel de
Atendimento à Mulher Trabalhadora, van que oferece opções como microcrédito,
balcão de empregos e cursos de capacitação, além de orientação.
E por que a opção pelo público feminino? A resposta está na mudança das
configurações familiares. Cada vez mais, são elas as responsáveis pelo sustento
da casa. Em 2010, as mulheres chefiavam 22,2% das famílias brasileiras, segundo
o IBGE. Em 2010, o índice chegou a 37,3%. No entanto, metade das chefes de
família tem baixa escolaridade, com Ensino Fundamental incompleto. Só 10%
cursaram faculdade.
Por falta de opções, parcela significativa destas mulheres trabalha na
informalidade para sustentar a família. O poder público tem o dever de
qualificar essa mão de obra, oferecendo programas que atendam a suas
necessidades específicas. A coragem e a determinação das mulheres para alcançar
seus objetivos são peças-chave para impulsionar o desenvolvimento do estado.
Nos últimos seis anos, o Rio vem se projetando como um dos principais polos
geradores de emprego e renda do país. O Sistema Nacional de Emprego registra
mais de 2 mil oportunidades de trabalho na capital, Baixada, Niterói e São
Gonçalo. A estimativa para este ano é que sejam oferecidas 200 mil vagas, 20% a
mais do que em 2012. São reflexos de um governo que tem ousadia para inovar,
superar desafios e fazer justiça ao trabalhador.




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