quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ronaldo Caiado, "Garotinho quando Governador não era chefe de estado era Chefe de Quadrilha e que Chefe de Quadrilha tem que ser preso"



Deputado Ronaldo Caiado diz na tribuna da Câmara dos Deputados que Garotinho quando Governador não era chefe de estado era Chefe de Quadrilha e que Chefe de Quadrilha tem que ser preso Caiado disse ainda que Garotinho é frouxo e que fora da tribuna não tem coragem de falar 10% por cento das coisas que tem falado lá

Em sua resposta Garotinho disse que não finge que não conhece Demóstenes Torres e que não abandonou Demóstenes quando este caiu em desgraça.


FONTE: Blog Adilson Ribeiro




Brasília - O protesto do deputado Toninho Pinheiro (PP-MG) fez com que o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), encerrasse mais uma sessão convocada para votar a Medida Provisória (MP) 595, conhecida como MP dos Portos. Em meio a uma discussão entre os deputados Antonhy Garotinho (PR-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), Toninho subiu à Mesa da Casa e exibiu uma faixa cobrando a liberação de emendas para a saúde.
Henrique Alves advertiu o parlamentar mineiro que a atitude era antirregimental e que ele deveria descer. Depois, um segurança da Câmara tentou retirar o deputado à força. Na faixa, Toninho Pinheiro informava que governo empenhou R$ 8,3 bilhões em recursos de emendas parlamentares para a saúde, mas que os recursos não foram liberados.
A confusão teve início quando Garotinho usou a tribuna para acusar os autores dos destaques à MP dos Portos de estarem defendendo interesses particulares em detrimento dos interesses do país. Como resposta, o líder do DEM, Ronaldo Caiado, foi à tribuna e chamou Garotinho de “chefe de quadrilha”. Disse ainda que o ex-governador do Rio de Janeiro não tinha moral para lançar suspeição sobre todos os demais 512 deputados.
“Chefe de quadrilha tem que estar na cadeia e não no plenário da Câmara. Se fosse presidente da Câmara, mandava o serviço de segurança mandar este chefe de quadrilha para a cadeia”, discursou. Henrique Alves lamentou o nível do debate e pediu o restabelecimento do respeito ao Parlamento. “É profundamente lamentável que esta Casa assista, de novo, este espetáculo”, lamentou Alves.
Garotinho voltou a tribuna e disse que não se rebaixaria ao tom usado por Caiado e que suas acusações foram à emenda aglutinativa e não aos deputados. “Não usei nenhuma palavra de baixo calão”, afirmou Garotinho. O deputado rebateu as acusações de Caiado e disse que mora na mesma casa em que nasceu. Ele ainda insinuou que Caiado abandonou o ex-senador Demóstenes Torres, cassado por quebra de decoro.
Com o tumulto, Henrique Alves encerrou a sessão e convocou outra para as 17h30. Na abertura da nova reunião, o presidente da Câmara disse que houve equívocos por parte do deputado e da segurança da Casa, mas que isso não pode interferir no andamento dos trabalhos. Neste momento, os deputados retomam as discussões em torno da MP dos Portos.
*Colaborou Ivan Richard
Edição: Beto Coura

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