sábado, 2 de maio de 2015

Em direito de Resposta Coronel Douglas Paulich Junior responde ao Deputado Federal CB Daciolo, o mesmo chamou o Cel de Perseguidor e Mentiroso. Veja a Resposta do Cel para o Deputado.

TRIBUNA DA CÂMARA: LUGAR DE DIGNIDADE E HONRA EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Por Douglas Paulich Junior – Coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.
Senhor Deputado Benevenuto Daciolo,
Nesta quinta-feira última, 30/04/2015, ao ser avisado por amigos que Vossa Excelência iria fazer um importante pronunciamento na TV Câmara e citaria assuntos relevantes sobre a atuação de nossa Corporação na mesorregião do Norte/Noroeste Fluminense, liguei o aparelho televisor, estando eu em meu local de trabalho, na sede do CBA IV, em Campos dos Goytacazes, e na companhia de alguns oficiais e praças, pude assistir a um triste episódio, onde a Tribuna da Câmara, local de onde já emanaram as mais sublimes e belas defesas em favor dos mais excelsos ideais, de sagradas instituições, como a nossa, e da dignidade da pessoa humana e de classes de trabalhadores, foi ocupada por Vossa Excelência para aviltar, difamar, caluniar e injuriar a minha pessoa, enquanto homem e também enquanto Comandante do 4º Comando de Bombeiros de Área – Norte e Noroeste. É lógico e presumível que, como pessoa humana que sou, fui tomado de profundo constrangimento e tristeza, mas logo me refazendo, ao perceber que tudo que tinha sido dito se constituía em um grande engano.Engano este que acometeu Vossa Excelência ao proferir aquelas injuriosas palavras. Este fato tornou-se claro para mim por um único e evidente motivo:Vossa Excelência não me conhece. Nem pessoalmente, nem por ter falado comigo algum dia ao telefone, nem por correspondência. Creio que nem mesmo por ter visto alguma foto minha. Sendo que, com toda a certeza, se me visse na rua, passando ao meu lado, o senhor não me conheceria; pelo simples fato de que nunca conversamos, nem nos vemos. Na verdade, muito mais provável é que eu conheça o senhor, pela figura importante que é, ocupando uma honrosa cadeira da Câmara dos Deputados, pelo Estado do Rio de Janeiro, ainda que eu o conheça pela imprensa, e não pessoalmente, do que Vossa Excelência me conhecer. Então, pude incontestemente perceber que aquelas palavras foram verdadeiramente fruto de engano. Mas que engano seria esse, capaz de induzir um importante parlamentar a ofender uma pessoa a quem não conhece, estando alicerçado em um dos maiores símbolos da Democracia Brasileira – a Tribuna da Câmara dos Deputados? A resposta a esta pergunta não é difícil, sendo o senhor um profundo conhecedor da Bíblia Sagrada. O engano nos acomete quando, muitas vezes, não somos “prudentes como as serpentes”, como nos orienta o Senhor Jesus Cristo em Mateus 10.16 e nos deixamos envolver por alguma voz que insiste em ecoar em nossos ouvidos. Não a Voz de Deus, pois Esta jamais nos conduz ao engano, mas sim à Verdade. Mas pelas vozes da amargura, da sequidão de espírito, da maldade, da ausência de criatividade, da improdutividade, vozes estas pertencentes a homens vis, que perderam sua esperança e só conseguem agora produzir lodo e maldade, com os quais destilam seus venenos naqueles que param para ouvi-los. Tenho a honra de comandar, senhor Deputado, mais de 600 homens e mulheres valorosas. Mais de 600 vozes que ecoam no ambiente de trabalho, no seio de suas famílias, em suas igrejas ou locais onde professam sua fé. Vozes de júbilo, vozes de ansiedade, muitas vezes, quando os problemas do dia a dia nos atingem, pois somos todos humanos, vozes de exultação com a nobre profissão de Bombeiro Militar, vozes de esperança. No entanto, infelizmente, devo confessar que comando algumas poucas vozes que se contrastam com as vozes da grande maioria da tropa. Vozes essas, poucas é verdade; mas nem por isso, menos insistentes, menos volumosas, ou até mesmo menos contundentes. Essas vozes de maneira alguma representam a grande maioria da tropa, pelo contrário, representam alguns poucos. Contudo, se constituem em vozes barulhentas, que os incautos, muitas vezes enganados, acham que pertencem a muitos, sendo na verdade de poucos amargurados, que não conseguem perceber mais o brilho reluzente da nossa profissão tão honrada, nem vislumbram esperança, nem amor, nem bondade, nem fidelidade. A maior parte dessas poucas vozes, eu e a maioria da tropa conhecemos. São daqueles que, tendo perdido o brilho e a esperança, querem ser ouvidos por meio de previsões assombrosas e desprovidas da verdade, cheias de medo e pessimismo. É certo, senhor Deputado, que eu poderia arriscar dizer dois ou três nomes que seriam os donos dessas vozes que ecoaram em seus ouvidos, mas, se assim o fizesse incorreria no mesmo erro que o senhor incorreu e julgaria o próximo, quando Deus nos diz: “quem és tu que julga o servo alheio?” (Romanos 14.4). Não produzo mentiras, nem injustiças, nem tão pouco persigo quem quer que seja, como Vossa Excelência, equivocadamente, me acusou em seu pronunciamento na Tribuna da Câmara. Mas verdade é que no cargo que ocupo, muitas vezes, desagrado pessoas. Só para falar dos últimos 23 meses, tempo este em que exerço o honroso cargo de Comandante do CBA IV, tive que abrir Inquérito Policial Militar para apurar o motivo pelo qual um Oficial médico e um Oficial enfermeiro retiraram cada qual sua ambulância que chefiavam e suas respectivas guarnições do quartel para ministrarem um simulado não autorizado, em frente da sede de uma empresa de um Bombeiro Militar, deixando toda a população de Campos dos Goytacazes sem a cobertura essencial do Grupamento de Socorro de Emergência. De outra feita, uma sindicância e outro inquérito foram instaurados para apurar o motivo pelo qual, dois outros oficiais médicos teriam se ausentado da ambulância onde prestavam serviço. Recentemente, instaurei outro IPM para apurar o motivo pelo qual o Ministério Público dizia que o CBMERJ prevaricava quanto à Fiscalização de Diversões Públicas, tendo eu investigado um Comandante subordinado meu em busca de alguma irregularidade ou possível crime que o mesmo tivesse cometido. Sendo que, o resultado disso é que o Encarregado verificou indícios de crime e de transgressão por parte de um membro do Grupo de Apoio ao MP que compôs o relatório. Ainda, de outra feita, recebi denúncia de um síndico que acusava oficial de cometer sérias irregularidades, pelas quais o mesmo hoje responde na Auditoria de Justiça Militar. Tudo isso, senhor deputado, e muito mais, que o cargo que exerço me impõe, obviamente não resulta em reações pacíficas e bem humoradas da parte das pessoas investigadas e muitas vezes punidas, apesar desses casos se constituírem em um número insignificante se considerarmos nosso efetivo. Talvez sejam essas as perseguições que as vozes amargas possam ter falado ao ouvido de Vossa Excelência. Quanto à tropa que comando, não poderia eu estar mais satisfeito e orgulhoso. São profissionais capazes e altamente qualificados, tendo o nosso Comando de Área alcançado a primeira colocação no Teste de Aptidão Profissional de todo o CBMERJ. São também educados, dedicados, esforçados e comprometidos com a honrosa função que exercem. Um dia antes do discurso de Vossa Excelência na Tribuna da Câmara pude concluir a inspeção das nove unidades que integram este Comando de Área, podendo constatar que nossa tropa encontra-se num alto padrão de qualidade. Parabéns à tropa! Mas, quanto às vozes que rondam o senhor, posso afirmar que a maior parte delas estão insatisfeitas com elas mesmas, pois antes do senhor se destacar como uma liderança política essas vozes já se mostravam insatisfeitas com tudo e com todos. A diferença é que agora abraçaram uma bandeira, e estou me referindo a quatro ou cinco vozes dentre mais de 600, por meio da qual destilam suas fúrias e descontentamentos com o mundo inteiro. Mas, com certeza existem muitas outras vozes que merecem ser ouvidas pelo senhor. De tudo que pude me expressar nestas linhas, não em uma tribuna, dedico o final para lamentar sua fala:“Pare de falar de Deus! Homens de Deus tratam os seus semelhantes com respeito!” Mas, claro, como eu já disse antes, como o senhor pode falar sobre alguém de quem não conhece? Se formos incautos, seguindo todo o tipo de voz, incorreremos neste erro. Pensando eu ser Vossa Excelência um sábio, lhe dirijo as palavras de Provérbios 9.8: “Corrija o sábio e ele se fará mais sábio; corrija o tolo e ele se fará teu inimigo.” Por fim, confesso, senhor Deputado, que não tem sido fácil neste mundo tão louco procurarmos exercer nossa função observando a Palavra de Deus e a lei dos homens, pois as perseguições são muitas. Melhor talvez seja para o remisso ou para o corrupto, pois creio que não encontrarão tantos obstáculos, mas no final o próprio Deus se levantará contra eles e os derrubará. Por isso, ainda que seja cansativo para mim e até para minha família marchar entre essas vozes de calúnia, de difamação e de injúria, com a ajuda do Senhor Jesus continuaremos. Quando, no ano de 1.998 cheguei nesta região do Estado como Capitão e agi energicamente, fiscalizando boates, casas de reunião de público, e até mesmo a própria igreja evangélica onde eu congregava, notificando os responsáveis por esses estabelecimentos para realizarem as obras necessárias a fim de preservar vidas humanas, tive a incompreensão, muitas vezes, dos próprios pastores e padres, que achavam que por ser eu evangélico deveria poupá-los. Mas a lei é para todos, e hoje, sinto-me feliz de ter passado por tantas dificuldades e por Deus ter me preservado pela Sua imensa Graça. Uma das muitas acusações que algumas vozes me imputam é de ter recebido em 1.999 uma moção de repúdio da Câmara de Vereadores de Itaperuna por ter interditado, cumprindo determinação escrita da DGST, o Parque de Exposições e o complexo industrial da Cooperativa deste Município. Pois digo para Vossa Excelência, que esta é sem dúvida, a maior condecoração que recebi, maior que as 17 medalhas que tenho e do que os cerca de 30 elogios nos meus assentamentos, pois aquela moção é a prova inconteste que uma tragédia como a de Santa Maria tem menos chance de ocorrer em nossa região. Senhor Deputado, as portas do CBA IV estão abertas para Vossa Excelência no caso de querer não se guiar pelas vozes que levam mexericos e inverdades e conhecer a verdade. Até mesmo, as portas da minha casa estão abertas, pois tenho certeza que a minha esposa e a minha filha de 10 anos já perdoaram Vossa Excelência como eu já o perdoei, pois não queremos, de nenhuma maneira, enfrentarmos o juízo com que Mateus 6.14,15 nos adverte. Sucesso na missão que o Senhor Deus lhe imputou. Graça e Paz.
Douglas Paulich Junior::..
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Direto de Brasília: Deputado Federal Chama o Cel Douglas de mentiroso e perserguidor

Foto: Aquivo/ divulgação da Tv Câmara em Brasília- Câmara dos Deputados Federais.
Em seu discurso na Câmara dos Deputados Federais em Brasília, o Deputado Federal CB Daciolo PSOL, pediu melhorias nas condições de trabalhos dos Militares e principalmente no salário. O Deputado Levantou a questão de mais  abertura para Soldados na Corporação, tendo em vista quea entrada propriamente dito de Oficias é maior que o número de Praças.
O Deputado ainda Citou o nome do Coronel Douglas Junior, Cel da Unidade Norte Noroeste  Fluminense, de acordo com o Deputado, O Cel Douglas, vem realizando perseguição, diversas injustiças e é mentiroso. Finalizou dizendo :" O senhor fica falando de Deus, homem de Deus trata o ser Humano com Respeito.
O site RF Itaperuna vai entrar em contato com o Coronel Douglas afim de ouvir a sua versão e comprometendo assim o nosso trabalho imparcial de levar informação a Sociedade.
Fotos da Câmara dos Deputados Federais em Brasília- Foto Renato Freitas/RF Itaperuna.

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