quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Morre aos 69 anos Eduardo Gomes da Silva



Embora publicamos há mais de 24 a morte encefálica de Eduardo Gomes, houve discordância de algumas pessoas ligadas a ele.

Como fazemos jornalismo em uma cidade pequena, cada cidadão conhece o outro, acabamos passando por uma situação difícil, muitos não entende que o jornalista muitas vezes tem uma informação privilegiada e acaba publicando a noticia antes mesmo dos familiares tomarem ciência, e isso nos levou após a publicação soltar a seguinte nota “ muitas duvidas sobre a morte ou não de Eduardo Gomes, parte da equipe já deu como morte cerebral, como por exigência da Lei, são três médicos que tem que assinar o laudo, o terceiro preferiu uma contraprova, o que foi bem recebido pelos amigos e familiares” mas esta contraprova já saiu e foi confirmado o óbito.
Entendemos a dor da família, dos amigos, e podem ter certeza, esta noticia que não gostaria de publicar, pois era muito ligado com o finado e ainda sou através dos pensamentos e lembranças.

O corpo esta no IML de Itaperuna e será removido hoje para Laje do Muriaé e publicaremos o local do velório e horário do sepultamento.

Eduardo ocupava o cargo de Primeiro Vigilante na Loja Maçônica Irmão Padre João Justiniano e era proprietário de uma pousada na Praia das Neves, que tem o mesmo nome da localidade.
O acidente foi na última quinta feira, o lajense Eduardo Gomes da Silva , ele completaria 70 anos de idade no próximo dia 2 de janeiro.

No acidente teve fraturas na face, em uma das pernas e em um braço, ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal de Laje do Muriaé, sendo em seguida encaminhado ao Hospital São José do Avai.

Para o leitor entender pesquisamos sobre a morte encefálica;
O diagnóstico de morte encefálica é definido como "morte baseada na ausência de todas as funções neurológicas".
O que significa "morte encefálica"? 

Morte encefálica é a definição legal de morte. É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre.
Obs.: a morte encefálica é permanente e irreversível.
Como fica decidido que nosso ente querido está com morte encefálica ?
Um médico conduz os exames médicos que dão o diagnóstico de morte encefálica. Esses exames são baseados em sólidas e reconhecidas normas médicas. Entre outras coisas, os testes incluem um exame clínico para mostrar que seu ente querido não tem mais reflexos cerebrais e não pode mais respirar por si próprio. Em muitos casos, os testes são duas vezes realizados, com intervalo de diversas horas, para assegurar um resultado exato.
Adicionalmente, outro teste pode incluir o exame do fluxo sanguíneo (angiograma cerebral) ou um eletroencefalograma. Estes testes são feitos para confirmar a ausência do fluxo sanguíneo ou da atividade cerebral. Possivelmente, seu ente querido pode apresentar atividades ou reflexos espinhais, como um movimento ou uma contração muscular. Reflexos espinhais são causados por impulsos elétricos que permanecem na coluna vertebral. Estes reflexos são possíveis, mesmo que o cérebro esteja morto.

Você pode pedir ao médico para que lhe explique ou lhe mostre como a morte encefálica do seu ente querido foi declarada.
O que acontece com nosso ente querido enquanto esses testes estão sendo feitos?
Ele é colocado em uma máquina que respira por ele, chamada ventilador, para que o cérebro possa logo enviar sinais dizendo ao corpo para respirar. Medicamentos especiais para ajudar na manutenção da pressão sanguínea e outras funções do corpo podem também ser dados para seu ente querido. Durante o teste da  morte encefálica, o ventilador e os medicamentos continuam, mas eles não interferem na determinação da morte encefálica.
Não há drogas que podem parar o trabalho do cérebro dando um falso diagnóstico?
Certos remédios podem mascarar a função cerebral, como relaxantes musculares e sedativos. Quando os exames são terminados, seu ente querido pode receber uma dose menor dessas drogas em seu corpo. O médico pode, então, medir mais acuradamente a atividade cerebral. Geralmente, outros exames são feitos para confirmar a morte encefálica quando estas drogas são usadas.
Se nosso ente querido está realmente morto, por que seu coração ainda bate?
Enquanto o coração tem oxigênio, ele pode continuar a bater  O ventilador providencia oxigênio para manter o coração batendo por várias horas. Sem este socorro artificial, o coração deixaria de bater.  
É possível que nosso ente querido esteja somente em coma?
Não. O paciente em coma está médica e legalmente vivo e pode respirar quando o ventilador é removido e/ou ter atividade cerebral e fluxo sanguíneo no cérebro. Seu ente querido não está em coma.
O que acontece quando sua morte encefálica é declarada?

Uma vez dado o diagnóstico de morte encefálica, seu ente querido é declarado legalmente morto. Esta é a hora que deve constar no atestado de óbito. A hora da morte não é a hora da retirada do ventilador.
Nosso ente querido pode sofrer alguma dor ou sofrer após a morte encefálica ser declarada? 

Não. Quando alguém está morto não sente dor e não sofre de maneira alguma.
Há mais alguma coisa que possa ser feita? 

Antes da morte encefálica ser declarada, todo o possível é feito para salvar a vida do seu ente querido. Após o diagnóstico de morte encefálica, não há qualquer chance de recuperação.
Dizer adeus a um ente querido que está em morte encefálica é uma experiência difícil. Seu ente querido pode parecer estar apenas dormindo. O ventilador abastece os pulmões com ar. O monitor do coração pode indicar que ele ainda está batendo. Seu ente querido pode estar aquecido quando o toca e ter cor em sua face mas, realmente, ele está morto.
O que acontece em seguida à declaração de morte encefálica? 

Em muitos casos, a morte encefálica resulta de um acidente repentino ou ferimento. Um profissional da saúde falará com você sobre certas decisões que você precisa tomar nesse momento. Dentre essas decisões uma seria a de remover o ventilador e a outra seria a doação dos órgãos e/ou tecidos.
Lembre-se que seu ente querido já está legalmente morto e não será a remoção do ventilador que irá causar a sua morte.

Hospital São José do Avai, onde permaneceu internado na UTI cardíaca por não haver vaga na UTI neurológica.

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