A enfermeira Érika da Conceição Berriel, de 29 anos, foi encontrada morta na manhã desta quarta-feira (15), na localidade de Pedra D’Água, às margens da RJ-158, na divisa dos municípios de Campos a São Fidélis. O corpo foi localizado em uma vala, a cerca de 15 metros da rodovia, próximo ao sítio do deputado Paulo Feijó, com muitas perfurações nas costas, tórax e braços, além de afundamentos no rosto. O principal suspeito de ter cometido o crime é o ex-companheiro de Érica, identificado como o bombeiro militar Fernando Pena.
Segundo a perícia, foram encontrados rastros de sangue no asfalto. Provavelmente, Érika sofreu os golpes de faca e tentou se defender. Provavelmente, ela teria sido esfaqueada, dentro ou perto do carro e tentou fugir, sendo perseguida pelo suspeito. Na fuga, Érika teria caído numa vala, e o autor teria ainda desferido vários golpes no rosto da vítima com uma pedra, que foi apreendida. A faca ou o objeto que perfurou a vítima não foi encontrado.
Segundo a polícia, o bombeiro suspeito dos crimes mora em São Fidélis e é lotado em Santo Antônio de Pádua. Ele está foragido.
Segundo o pai da vítima, Élton Vieira Berriel(foto ao lado), que é policial civil lotado na 141ª DP/São Fidélis há 26 anos, sua filha teria saído com uma amiga e encontrado com o ex-marido Fernando. Momentos depois, ficou sabendo que uma mulher de São Fidélis teria sido esfaqueada e dado entrada no Hospital Ferreira Machado. Posteriormente, tomou conhecimento que a jovem esfaqueada seria a que estava na companhia de sua filha. No hospital, ela teria contado que teria sido deixada e Fernando retornou para São Fidélis com a Érika. “Hoje ficamos sabendo sobre um corpo às margens da rodovia e liguei uma coisa a outra. Quando cheguei reconheci, e vi que era ela”, disse Élton em estado de choque.
Ainda de acordo com o pai da vítima, Fernando, apontado como suspeito, sempre teve um comportamento tranquilo. “Ele não era agressivo, aparentemente uma pessoa tranquila”, afirmou.
Élton relatou ainda que após a separação, Érika sofreu um acidente de trânsito, e Fernando teria se aproximado dela, dando suporte e toda atenção. “Não imaginaria nunca que ele pudesse fazer uma coisa dessa”, diz o pai ao Campos 24 Horas.
Ainda não há informações sobre a motivação do crime. O pai da vítima acredita que talvez ele quisesse reatar o relacionamento.
De acordo com a assessoria do Hospital Ferreira Machado (HFM), K. encontra-se estável, internada com várias perfurações pelo corpo.
Como aconteceu
Uma mulher e sua amiga foram esfaqueadas por volta das 20h desta terça-feira (14) no Parque Julião Nogueira, em Campos. O suspeito do crime foi apontado como sendo um bombeiro militar, ex-companheiro de uma das vítimas.
Segundo K.F.R., de 19 anos, o homem identificado como Fernando esfaqueou primeiro sua amiga Érika, e posteriormente a feriu também. Em seguida, o acusado jogou K. nas proximidades de um campo de futebol, no Parque Julião Nogueira, e fugiu levando a ex-companheira.
Pedra com marcas de sangue encontrada próximo ao corpo da vítima
Após obter dados, o pai de K., informou à polícia que sua filha e Érika sempre estavam juntas, não relatando detalhes. Policiais militares procederam ao Hospital Plantadores de Cana, onde Érika é enfermeira. Uma funcionária informou que Érika havia trocado de plantão. Ainda de acordo com a PM, o fato deu início na cidade de São Fidélis e teve como desfecho em Campos, no bairro Julião Nogueira.
K.F.R. foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital Ferreira Machado (HFM).
Buscas foram feitas nas imediações do bairro e também em São Fidélis. Nesta manhã (15), o corpo da enfermeira foi encontrado na localidade de Pedra D’Água, na RJ-158, que liga Campos a São Fidélis.
Fonte: Campos 24 Horas
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