domingo, 29 de setembro de 2013

Ator Cláudio Cavalcanti morre aos 73 anos no Rio de Janeiro


Na tarde deste domingo (29/09) morreu no Hospital Pró-cardíaco Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, o ator Cláudio Cavalcanti. Ele estava internado desde segunda-feira (23). O hospital não revelou a causa da morte. Claudio Cavalcante também ocupava o cargo de secretário municipal de Defesa dos Animais do Rio de Janeiro. Cavalcanti tinha sido internado para fazer uma cirurgia na coluna e sofreu “complicações cardíacas”.
Cláudio Cavalcanti foi casado desde 1979 com Maria Lucia Frota Cavalcanti, psicóloga e atriz, com quem dividiu o palco inúmeras vezes. Ambos são vegetarianos e ativistas dos direitos dos animais, e sua mulher foi a criadora da Secretaria Municipal de Defesa dos Animais, na cidade do Rio de Janeiro, exercendo o cargo de Secretária Municipal de janeiro de 2001 a fevereiro de 2005.
Cláudio Cavalcanti iniciou a carreira de ator em 13 de dezembro de 1956, aos 16 anos de idade, no Teatro Brasileiro de Comédias (TBC), atuando ao lado de Nathália Timberg, Sérgio Britto e Fernanda Montenegro. No mesmo ano estreou em televisão fazendo teatro ao vivo. Desde então nunca mais interrompendo suas atividades de ator, continuando a atuar em Teatro, Televisão e Cinema até os dias de hoje, tendo em seu currículo 41 peças, 39 novelas e 35 filmes.
Como protagonista, destacam-se entre seus principais trabalhos de tele-dramaturgia: Anastácia, a Mulher sem Destino; Rosa Rebelde; Véu de Noiva; Irmãos Coragem, O Homem que Deve Morrer, Carinhoso, O Bofe, Cavalo de Aço, Vejo a Lua no Céu, O Feijão e o Sonho, Maria Maria, Terras do Sem Fim, Pai Herói, Dona Xepa, Água Viva, Sétimo Sentido, Roque Santeiro, Hipertensão, Lua Cheia de Amor, A Viagem, Marcas da Paixão, Vidas Cruzadas e Roda da Vida. Em Teatro, entre outros, protagonizou Era Uma Vez nos Anos Cinquenta (Troféu Mambembe de melhor ator), Fernando Pessoa, Bodas de Papel, O Beijo da Louca, Obrigado Pelo Amor de Vocês (peça com que foi contratado para inaugurar o Teatro do Casino do Estoril, em Lisboa), Disque M para Matar, Estou Amando Loucamente, Vida Nova, O Nosso Marido, A Primeira Valsa, Freud e o Visitante, O Mundo é um Moinho, E Agora o que Faço como o Pernil, O Doente Imaginário e, em fevereiro de 2009, Quando se é Alguém, texto inédito de Pirandello.
Como escritor tem 5 livros publicados dentre os quais 3 antologias. Como cantor foi campeão de vendas como o Long Play “Claudio Cavalcanti” em 1971.
Concomitantemente com suas atividades artísticas, em outubro de 2000 foi eleito vereador da Cidade do Rio de Janeiro, pelo então PFL, atual DEM, com a plataforma “Por uma política de respeito aos animais”. Reeleito em 2004, cumpriu dois mandatos. Em oito anos de atividade legislativa, criou e teve aprovadas 29 leis, consideradas pioneiras em relação a defesa dos direitos animais, entre as quais a que proíbe o extermínio de animais abandonados e introduz a esterilização gratuita como método oficial de controle populacional e de zoonoses. Também, entre outras, proibiu rodeios, circos com animais, estabeleceu multa para maus-tratos e crueldade contra animais e conseguiu a aprovação da lei que proibia a utilização de animais em experiências científicas, recebendo maciço apoio nacional e internacional e criando enorme polêmica. Posteriormente a Lei foi vetada pelo então prefeito, César Maia.
Em 2006 candidatou-se a deputado estadual, tendo obtido 39742 votos e sendo diplomado em dezembro de 2006 como suplente, durante licença de um dos titulares. Não conseguiu se reeleger vereador em 2008, porém após a cassação do deputado Natalino, tornou-se titular em definitivo da vaga na ALERJ. No entanto, ainda não se sabe porque, a assembleia empossou outro deputado menos votado. Atualmente, aguarda o julgamento de um Mandado de Segurança contra a Mesa Diretora da ALERJ, mandado esse que está em tramitação no Órgão Especial do TJ-RJ.

Fonte: Rádio Gospel FM
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