quarta-feira, 13 de abril de 2016

Morre em Laje adolescente de 14 anos


Faleceu hoje em Laje do Muriaé uma adolescente de 14 anos, a causa da morte segundo informações é que a mesma sofria de anemia aplástica.

Ela é natural de Eugenópolis, MG, e residia na Fazenda Pontal, local onde seus pais trabalham.

Segundo apuramos é que seus pais não sabiam que Laje do Muriaé tinha um Hospital, e a levaram de madrugada para Itaperuna, mas não conseguiram atendimento, quando a equipe do Hospital Municipal de Laje do Muriaé foram acionados, o atendimento foi imediato, mas a menor acabou vindo a óbito.

Vejam mais sobre a doença


Anemia Aplástica

anemia aplástica é um tipo de doença auto imune e idiopática, ou seja, sem causa definida onde a medula óssea deixa de produzir a quantidade adequada de sangue. Produz sintomas como palidez, marcas roxas na pele sem motivo aparente e longas hemorragias mesmo em pequenos cortes, sendo subdividida em anemia moderada ou severa (grave). A anemia aplástica quando não é devidamente tratada pode levar à morte devido a infecções em aproximadamente 10 meses.

Sintomas da anemia aplástica

Os sintomas da anemia aplástica são:
  • Palidez na pele e nas mucosas;
  • Vários casos de infecções ao ano;
  • Marcas roxas na pele sem motivo aparente;
  • Grandes hemorragias mesmo em pequenos cortes;
  • Cansaço,
  • Falta de ar;
  • Taquicardia;
  • Hemorragia na gengiva;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Erupção na pele.

Como identificar a anemia aplástica

Para identificar a anemia aplástica deve-se realizar um hemograma completo, biópsia da medula óssea, raio-x dos ossos, dosagem da vitamina B12, teste da ferritina, sorologia para infecções virais, exames bioquímicos, estudo citogenético e coombs direto e indireto.
Estes exames podem excluir outras hipóteses de doenças e confirmar o diagnóstico da anemia aplástica. Veja quais os exames que confirmam a anemia.

Tratamento para anemia aplástica

O tratamento para a anemia aplástica consiste em transfusões sanguíneas, transplante de medula óssea, antibiótico para as infecções e medicamentos imunossupressores como metilprednisolona, ciclosporina e prednisona. Somente 25% dos pacientes conseguem o transplante de medula óssea e por isso a taxa de sobrevivência da doença não é muito alta.
Os pacientes em tratamento devem realizar os seguintes exames semanais:
  • Hemograma, uréia, TGO/TGP/FA/DHL e CsA;
A partir do 2º mês e a cada 6 meses:
  • Sorologia de Chagas, lues, CMV, hepatites A, B e C, HIV, HTLV1, ferritina, combs direto e indireto.

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