A Polícia Civil também prendeu um advogado e outro guarda municipal suspeito



A polícia também apreendeu, na manhã de hoje, dois aparelhos de celular, um Notebook e outros materiais no apartamento do guarda Uenderson, na rua Primeiro de Maio, no bairro Pelinca. Uenderson teria afirmado que não possuía outros celulares. Os aparelhos serão periciados e as ligações, investigadas. Também foram apreendidos R$ 6 mil em dinheiro, quatro cordões à princípio de ouro, anel, pulseira e vários documentos, que estavam dentro do cofre.
Segundo o delegado titular da 146ª DP/Guarus, Luís Maurício Armond, houve cumprimento de um mandado de prisão contra o guarda Uenderson, expedido na noite dessa terça-feira (24). A casa e o escritório do advogado do guarda Uenderson também serão revistados. O presidente da OAB foi contactado para que acompanhe a ação. O advogado é suspeito de coagir testemunhas. Os promotores públicos Marcelo Lessa e Fabiano Rangel Moreira acompanham toda a ação. Uma psicóloga e uma assistente social também dão suporte à polícia, visto que o guarda Uenderson recebeu voz de prisão em seu apartamento, onde também estavam seus filhos.

Notebook e outros materiais apreendidos na casa do guarda Uenderson nesta manhã

O comandante da Guarda Municipal, Marcos Soares, esteve na 146ª DP para acompanhar o caso
Em entrevista nesta manhã, o delegado Armond informou que várias provas foram obtidas durante as investigações. ” Constatamos diversas contradições nos depoimentos das testemunhas. Descobrimos que Uenderson tem uma amante de mais de um ano, ela inclusive é casada, e que se encontrava com ele em um apartamento do condomínio Recanto das Palmeiras. Ela foi conduzida para a delegacia e será ouvida”, disse o delegado, acrescentando que: “o guarda(Uenderson) mantinha contato com outro guarda municipal que trabalhava no local do crime. Ele entrou em contato três minutos antes do crime, o que nós acreditamos que tenha sido o start da ação e que um minuto antes da morte, a mulher dele ligou pra ele e não atendeu”, destacou Armond.

O promotor Marcelo Lessa

O promotor Fabiano Rangel
O delegado Armond frisou ainda que o outro guarda municipal suspeito da morte de Patrícia tem envolvimento em outros crimes.”Esse suspeito de ter executado a vítima tem envolvimento em outros crimes e, inclusive, seria um comandante da milícia do Parque São Mateus”, afirmou o delegado.
Também conforme o delegado, há mais seis mandados de prisão preventiva e busca e apreensão que estão sendo cumpridos por agentes da Polícia Civil. O advogado de Uenderson foi preso sob a acusação de coagir testemunhas.
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Como aconteceu


Inicialmente, o guarda informou à polícia que sua mulher foi vítima de assalto e que os bandidos fugiram após atirar e roubar uma quantia em dinheiro.
A vítima chegou a ser socorrida no próprio carro pelo marido para o Hospital Ferreira Machado (HFM), mas não resistiu. Ela levou dois tiros, sendo um na cabeça e outro no pescoço. Patrícia morava em um prédio localizado na rua Primeiro de Maio, na Pelinca e tinha uma filha com Uenderson.
















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